Fabricada especialmente para o transporte de tropas, a Zundapp KS 750 foi construída entre os anos de 1940 e 1944 para o Alto Comando Alemão. E para não terem gastos excessivos com manutenção, principalmente se ela quebrasse no campo de batalha, suas peças tinham 70% de semelhança com as da BMW R75 – que também foi outra motocicleta muito utilizada na Segunda Guerra.
Em quatro anos de fabricação, foram produzidas 18.695 unidades para o exército alemão. Suas principais características são: motor de 26 hp a 4.000 rpm, rodas traseiras e a do sidecar tracionadas, câmbio de 4 marchas, freios hidráulicos na roda traseira e no sidecar – primeira motocicleta equipada com esse recurso.
A Kundapp KS 750 ganhou o apelido de “elefante verde” pois tinha o torque tão alto que conseguia transportar quatro pessoas e ainda rebocar certas cargas pesadas.
Durante a Segunda Guerra Mundial o exército americano usou motos Harley-Davidson que eram chamadas de “WLA”. O motor era confiável para aquele tipo de situação no front, porém inadequado para os dias de hoje. Possuía três marchas e embreagem no pé.
A “WLA” teve uma réplica adaptada para os dias de hoje chamada de Warboy. Nela, uma Sportster 883 com quadro alterado e sistema elétrico de 12 V, lanternas, freios, câmbio, partida elétrica e motor V-Twin.
Para quem não prestou atenção, a “WLA” foi utilizada no filme Capitão América – O Primeiro Vingador (2011), e a Harley-Davidson fabricou cinco motos especialmente para a película. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Harley despachou cerca de 90 mil motocicletas “WLA” para defender suas tropas contra a ofensiva nazista. Curiosidade à parte, a moticleta foi carinhosamente apelidada de “Libertadora”.
Você é uma mulher bonita, bem-humorada, inteligente, parceira e ama seu companheiro. E você pode ser tudo isto também na garupa de uma motocicleta. Moto não é sinônimo de perigo e desconforto. Para te mostrar isto, separei 17 dicas com pequenas atitudes para fazer você se sentir melhor em uma viagem de moto.
1Vista o equipamento correto
Capacete, calça, jaqueta, luvas e botas apropriadas, e em caso de chuva, capa de chuva. É sim um investimento, mas tudo na vida tem um dress code. Ou você vai a um baile de gala vestindo agasalho de moletom? No caso das viagens de moto, o motivo maior é a segurança. Não é porque você não está pilotando que deve ficar exposta a riscos e desconfortos. Tenha os equipamentos específicos para viajar de moto. Deixe a bota delicada e com salto para ser vestida quando você descer da moto e não for mais subir na garupa.
2Use uma boa jaqueta com proteções
As luvas, calças e botas de motociclismo têm proteções fundamentais para sua segurança. Vale uma atenção especial para a jaqueta, pois protege seus braços e principalmente seu tórax e todos os ossos e órgãos desta importante região. Existem muitas marcas com modelos lindos para mulheres, por exemplo: Spidi que tem corte italiano, clássico; Pharao que é uma marca alemã, com modelos ao estilo aventureiro; Fieldsheer, que tem preços ótimos; Olympia; Alpinestars e BMW. Se você for à Europa ou aos Estados Unidos, pode trazer de lá com preços melhores.
3Opte por Capacete escamoteável/articulado e no tamanho certo para você
Um capacete no tamanho certo para você é fundamental, firme e confortável. O articulado ou escamoteavel é a melhor opção. Você não precisará tirar ele toda vez que quiser falar e ser ouvida (e nós sabemos que você adora falar). Além disso, você enxergará seus bolsos, zíperes, poderá retocar a make ou protetor e etc., tudo isso sem tirar o capacete, bagunçar o cabelo e perder os brincos, bastará levantar a proteção do queixo. Mesmo com este capacete, não é correto levantar a viseira com a moto em movimento, principalmente a mais de 80 km/h. A viseira te protege de qualquer mosquito ou objeto que poderá vir da estrada.
4Use buff durante todo o tempo em que estiver na moto
Este lenço em formato de tubo é a salvação da mulher motociclista. Ele é leve, fácil de lavar e secar, e ajuda a manter seu capacete limpo por dentro, já que não deixa seus cabelos em contado com o forro. A forma mais simples de usá-lo é colocando-o pela cabeça e só deixando seu rosto de fora. Nas paradas ao longo do percurso, você pode tirá-lo ou usar como tiara, lenço de pescoço, etc.
5Suba pelo lado esquerdo da moto
Sempre que for subir ou descer da moto, avise o piloto e espere a confirmação dele. Quando ele autorizar, suba ou desça pelo lado esquerdo, de forma sutil e delicada.
Um dos jeitos que funciona para descer, é levantar-se da moto, mantendo os pés nas pedaleiras, apoiando as mãos nos ombros do piloto, e contornando a perna direta flexionada para trás enquanto você gira seu corpo para direita no sentido horário. Como se descesse um degrau, coloque seu pé direito no chão, com você de frente para a moto, e depois retire o pé esquerdo da pedaleira. Para subir, você deve usar o mesmo método.
6Seja companheira do piloto
Não é porque você ainda não ama moto, ou está com medo, que você precisa tornar a viagem de vocês um pesadelo. Tente entender que ele também quer se divertir em segurança. Portanto, conversem para entrar em acordo sobre o que te incomodar.
7Curvas
O importante é manter seu corpo próximo ao dele, e seguir naturalmente o movimento do tórax dele, inclusive nas curvas. Nem pense em "consertar" as curvas, você pode causar um acidente.
8Segure-se, mas não seja um caixote
Para colaborar, com a segurança, enquanto estiver na moto, não se mexa muito ou bruscamente e não desconcentre o piloto. Mas, não precisa ser uma múmia, vale fazer um carinho sutil. Não fique "solta" na moto, batendo seu capacete a cada frenagem e se jogando para trás a qualquer aceleração. Segure-se com os dois braços na cintura dele, na perna, na alça de trás da moto, enfim, onde se sentir mais confortável e segura. Suas pernas também são fortes aliadas, esteja com os pés bem posicionados e sem atrapalhar os pés do seu companheiro. Seus joelhos podem ficar levemente pressionados no quadril do piloto, o que te ajudará a seguir naturalmente os movimentos do corpo dele. Se você estiver atenta à viagem, perceberá, inclusive, os momentos de se segurar mais, e poderá relaxar um pouco nas outras circunstâncias. Uma forma confortável, é segurar na cintura do piloto, e nos momentos de frenagens, se segurar na barra de trás para não empurrar o piloto para frente.
9Peça e aceite feedback
Seja uma boa garupa, pergunte ao piloto o que você pode fazer para melhorar, e se esforce para evoluir. Você também deve dar feedback, para tornar a viagem de vocês boa para ambos. Aliás, não se ofenda com o que o piloto disser e seja gentil ao dar suas sugestões. A primeira vez que estive na garupa por 1.000 km em um mesmo dia, achei romântico. Então, perguntei ao meu namorado "como foi levar sua namorada na garupa?", imaginava ouvir que "foi a realização de um sonho", mas ouvi que "você mexe muito". Enfim, é melhor dar risada.
10Não durma
Parece piada, mas há quem durma na garupa. Nunca faça isso! Se você perceber que está ficando sonolenta, deixe o piloto avisado. Peça para parar para um café, vá mascando chiclete, tire fotos, cante sozinha, enfim, não se entregue ao sono. Uma opção para as garupas mais sonolentas é a instalação de um intercomunicador no capacete dela e do piloto.
11Tire fotos
Em muitos momentos é possível fazer boas fotografias com máquinas compactas ou máquinas de ação, sem se mexer demais ou bruscamente. O cordão que segurar a câmera ao redor de seu pescoço pode ser grande o suficiente para você esticar seu braço. Assim, você conseguirá fotografar objetos em distâncias e alturas diferentes e até fazer uma selfie do casal na moto. Quando não estiver utilizando a máquina, guarde-a dentro da jaqueta ou no bolso da jaqueta.
12Use bem seus bolsos da Jaqueta
O uso varia conforme os hábitos de cada pessoa. Mas, sugiro manter escova e pasta de dentes no bolso da jaqueta. É possível também levar um sachê pequeno de protetor solar, rímel (à prova d'água para não virar a panda motociclista, etc.), colírio, lenço de papel ou lenço umedecido, perfume em embalagem de amostra, uma bala que não derreta, documento em um saco plástico fechado, dinheiro e cartão, entre outros itens que são sempre bons de estar à mão, principalmente para as paradinhas de estrada. Enfim, com moderação, mas faça dos bolsos da sua jaqueta a sua bolsa.
13Frio e segunda pele
A roupa que você usará por debaixo da jaqueta é quase uma roupa invisível, pois em uma viagem longa, a maioria das vezes você estará vestida com a jaqueta. Porém, a roupa que usará por baixo é fundamental para o seu conforto, ao mesmo tempo em que é uma roupa que desgasta e suja. Todos recomendam que se use uma segunda pele adequada ao clima que for encarar, ou seja, inverno ou meia estação. No caso do verão, você pode vestir uma camiseta. Pessoalmente, sou adepta de malas muito enxutas. Para facilitar isso, para os dias dedicados à motocicleta, visto alguma blusa de manga comprida ou curta que seja confortável, barata e velinha ou com algum defeito. Assim, após usá-la uma, duas ou três vezes, eu posso jogá-la fora sem muito remorso. E ainda aproveito o trapinho para limpar o meu equipamento.
14Capa de Chuvas
Jaquetas, calças, luvas e botas podem ser muito estilosas e confortáveis. Mas, infelizmente, capas de chuvas não são. De qualquer forma, tenha sempre calças e jaquetas impermeáveis no baú traseiro da moto. As capas de chuvas podem ser de marca ou mais simples, como as utilizadas pelos motoqueiros urbanos. Minhas sugestões são para não optar pelo macacão, pela complicação ao ir ao banheiro; e para que escolham cores bem chamativas, com o fim de reduzir a chance de que outros veículos não vejam vocês por causa da redução da visibilidade na chuva.
15Bagagem, quanto menos, mais conforto. Leve apenas o necessário
Para uma viagem de 20 dias, com cerca de 15 dias na moto e 5 dias de descanso, é possível fazer uma mala bem enxuta e leve.
Sugestões: óculos escuros; vestuário completo para moto; 15 pares de meia "descartáveis"; roupas intimas confortáveis para os dias na moto, podendo ser descartadas; roupas íntimas para os dias de turismo sem moto; para a estrada, 4 camisetas de manga curta e 2 camisetas de manga comprida simples (ou segunda pele), sendo cerca de 50% delas descartáveis; roupas para passeios diurnos nos dias livres, podendo ser 2 calças, 1 calçado confortável, 2 blusas, 1 agasalho leve, 1 ou 2 echarpes e 1 conjuntinho de bijuterias conforme roupas escolhidas; roupas para os jantares que podem ser 2 conjuntos de roupas e acessórios que você reveze conforme uso, neste item você pode levar um saltinho e apenas um agasalho para outono. Os acessórios, como as echarpes, são fundamentais, pois com eles você muda o visual, usando as mesmas peças de roupas.
16Nécessaire
A nécessaire é muito pessoal, porém, algumas dicas podem servir para muitas mulheres. Como a dica das embalagens leves, pequenas e descartáveis, para você reduzir a bagagem ao longo da viagem. Leve shampoo e condicionador em frascos calculados para os dias de uso, ou troque o condicionador pelas ampolas de hidratação. Uma dica boa é não se desfazer dos sachês de amostra de perfumes, protetor solar e hidratante, assim, você leva apenas as porções necessárias. Selecione as maquiagens que de fato você usará, dando preferência para as que sejam à prova d'água, pois podem ser utilizadas na moto também. Se for levar fixador de maquiagem, penteado, demaquilante e removedor de esmaltes, opte pelas embalagens de bolsa, que são bem menores. Se você é mais detalhista, não se esqueça da pinça, alicate de cutícula, lixa de unha e esmalte da cor que estiver usando. Por fim, é possível fazer uso de protetor diário de calcinhas, assim, pode levar um pouco menos de calcinhas.
17Aproveite
Independentemente do quão rigoroso o clima for, ou da sua adaptação, esforce-se para aproveitar cada segundo e experimentar este novo estilo de viajar. Delicie-se com as paisagens. Lembre-se que talvez você não tenha outra oportunidade de ver o mundo tão de perto e com tanta dedicação. Aproveite a chance e faça as fotos mais marcantes de sua vida.
E por favor, volte planejando a próxima viagem e convidando as amigas.
Cecília Mendes Barros nunca teve carro, apesar de ter habilitação de caminhão. Tem 30 anos, 25 de garupa, 15 como piloto e já pilotou por diversos países, sendo a única mulher brasileira a chegar pilotando em Nordkapp, ponto mais setentrional da Europa. É mineira, motociclista, Head de Captação de Recursos da Fundação Abrinq, advogada e viciada em adrenalina, esportes e viagens. Em 2008 foi premiada entre os 20 jovens de maior destaque na área social no Brasil, e em 2009 foi premiada como uma das 20 jovens que causaram maior impacto social no mundo..
Painel ficou 100% digital e modelo recebeu novas cores e grafismos.
Preço sugerido pela marca para o modelo 2016 é de R$ 15.015
Yamaha Ténéré 250 flex 2016 (Foto: Divulgação)
A Yamaha Ténéré 2016 chegará às concessionárias da marca a partir da 2ª quinzena de maio com algumas novidades, entre elas a introdução do motor flex, mesmo da Fazer 250. Além de se tornar bicombustível, a moto teve a traseira redesenhada e ganhou novas cores e grafismos. Seu preço sugerido é de R$ 15.015.Outra novidade, foi a adoção de painel 100% digital com iluminação de LED, que traz indicador ECO, que acende quando o motor trabalha na faixa de rotação de maior eficiência, indicando uma pilotagem mais econômica.
De acordo com a empresa, as modificações na traseira proporcionaram novo bagageiro e a capacidade de carga foi aumentada de 4,7 kg para 7.kg. As novidades continuam com novas alças de apoio lateral, de alumínio, lanterna de LED e protetor de escapamento,
O motor flex de 249,45 cm³ tem potência máxima gerada de 20,7 cv, quando abastecida com gasolina, e de 20,9 cv, com etanol, ambos atingidos a 8.000 rpm. O torque, por sua vez é de 2,1 kgf.m quando com etanol e 2,09 kgf.m quando gasolina, disponíveis a 6.500 giros.
O Moto Grupo Christ Motors Acre em parceria com o Projeto Mateus da Igreja Quadrangular Areal, realizou nesta noite de sabado,11, mais uma ação social. Desta vez entregamos sopa na Maternidade Bárbara Eliodora, onde haviam várias pessoas aguardando atendimento medico pre-parto. Esse projeto tem como função, ajudar as pessoas, nós temos visitado hospitais, praças...O Objetivo é levar alimentação às pessoas necessitadas e levar a palavra de Deus. Agradecemos aos integrantes desse projeto e as pessoas que de alguma forma ajudaram financeiramente e fizeram acontecer esse ato de fazer o bem sem olhar a quem.
Se você se interessar em adorar esse projeto como parte da sua vida, ou ajudar de alguma maneira com alimento e algum outro donativo entre em contato conosco pelas redes sociais, nosso email ou na Igreja Quadrangular do Areal, fundadora desse Projeto.
Em comitiva, mais de 50 motociclistas da capital levam ajuda à comunidade de Brasiléia
“Um irmão nunca deixa outro na estrada”, esse, entre outros lemas de solidariedade seguidos pelos diversos clubes de motociclismo em todo o país, foi colocado na estrada e levado em forma de apoio a diversas famílias em situação de calamidade que vivem no município de Brasiléia, uma das regiões mais destruídas durante a cheia do rio Acre, considerada a maior catástrofe natural da Amazônia em décadas.
Mesmo também vivenciando um momento difícil motivado pela cheia, a comunidade rio-branquense mostrou todo seu espirito humanista e aderiu em peso à campanha dos motociclistas da capital chamada “Sou motorista solidário”.
Os motociclistas arrecadaram donativos como roupas, brinquedos, arroz, feijão, leite em pó, café, açúcar, artigos de primeira necessidade que fazem toda a diferença para as pessoas que vivem esse momento de penúria, além da arrecadação de mais de R$ 6.700 que foram usados na compra em atacado de produtos.A campanha foi tão produtiva que para transportar as doações os organizadores da ação social contaram com o apoio da empresa Star Motos, que cedeu um caminhão baú para transportar a ajuda aos munícipes de Brasiléia.
No domingo (8) por volta das 07h os motociclistas já se reuniam em um ponto de partida programado pela organização da ação solidária, por volta das 08h mais de cinquenta motociclistas se agrupavam no local. Com tudo pronto o grupo partiu em comitiva pela BR-317.
A parada para o café da manhã foi em uma pensão já conhecida pelos motociclistas da capital acreana localizada em Capixaba, há 77 quilômetros da cidade de Rio Branco. Após o café o grupou seguiu aproximadamente 90 quilômetros até uma rápida parada na entrada da Estrada da Borracha, via de acesso à cidade de Xapuri.
Logo em seguida sem parada, mais aproximados 50 quilômetros em duas rodas pelas paisagens acreanas até chegar à cidade de Brasiléia.
Dentro da cidade os motociclistas se tornaram atração, a comitiva realizou uma volta pela área destruída e constataram a situação de terror instalada na cidade de Brasiléia, são dezenas de famílias morando ainda em área de risco, muitos deles já perderam tudo.
Bairros inteiros destruídos, comércios e residências arrastados de forma brutal pela enxurrada que avassalou a cidade, muitas crianças sem nenhuma previsão do início do ano letivo, e muita gente urgentemente necessitada.
Mais de 2 toneladas de donativos foram entregues a representantes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil municipal, que deram a garantia de que tudo vai chegar o mais rápido possível aos flagelados da cheia do rio Acre.
Todos os donativos foram devidamente alojados em um galpão da extinta CAGEACRE (Companhia de Armazenamento Geral do Acre), em Brasiléia, sob o acompanhamento e fiscalização do Comandante do Corpo de Bombeiros na cidade, Capitão Fernandes.
Após cumprirem a missão, por volta das 16h os motociclistas partiram rumo à cidade de Rio Branco, com o sentimento de missão cumprida e de espirito renovado para novas ações visando apoiar os irmãos acreanos que penam com a cheia que ainda ao terminou.
Os voluntários
Participam da campanha como voluntários membros dos motogrupos e motoclubes: Acre Motopasseio, Rota X, Viramundo Rasgação, Gaviões da Amazônia, Christ Motors, Trilhas do Aço, XT Moto Grupo, Custon & Trail, Speed Passeios, Moto GP, 100% Amazônia, além da coordenação do evento Amazônia Motorcycles.
As empresas Acre Motors, Star Motos, Kampô Promoções e Eventos, EME Amazônia e o jornal eletrônico Acreaovivo.com apoiam institucionalmente essa ação.
A campanha de arrecadação continuará nesta próxima quinta-feira (12/3) das 17h às 20h no semáforo das esquinas da Av. Ceará e Rua Mal Deodoro, repetindo-se no sábado (14) das 7h30 às 13h no mesmo local.
Uma iniciativa que partiu de pessoas ligadas ao motociclismo e empresas privadas no Acre, gerou uma coleta de gêneros alimentícios em vários postos distribuídos pela cidade de Rio Branco.
No caso dos MG's, MC's e MCC's fizeram o 1º e o 2º Pit Stop na Avenida Ceará em frente a Agro Boi, com o intuito de arrecadar donativos tendp finalidade à doação aos atingidos pela maior cheia histórica do Rio Acre, que devastou algumas cidades do Estado.
Segundo informações passadas posteriormente, tudo foi feito sem qualquer participação de órgão governamental do Estado. A cidade de Brasiléia foi contemplada pela iniciativa e foi muito bem recebida pelo prefeito Everaldo Gomes.
Por parte dos Moto Grupos e Clubes dos motociclistas participantes foram; MG 100% Amazônia Acre, Rota X, Os Kafas MCC, MG Viramundo Rasga Chão, MC Gaviões da Amazônia, MG Christ Motors Acre, MG Trilhos de Aço, XT Moto Group, Custom e Trail, Speed Passeios e Moto GP Acre, além do apoio das empresas EME Amazônia, Star Motos e Kampo Promoções e Eventos.
Além dos sacolões doados, os participantes realizaram uma tour pela cidade de Brasileia, nas partes que foram alagadas, onde puderam ver de perto o que aconteceu aos moradores e ficaram sensibilizados.
Foi informado ainda que, os Moto Grupos e Clubes e empresas acima citados, estão realizando mais arrecadações para que os desabrigados da cidade de Xapuri seja contemplados neste final de semana.
O MotoCulto tem como principal objetivo agradecer a Deus por cada quilômetros percorridos pelos motociclistas.
Banda Vida Plena, Herdeiros da Fé (HDF) e Rosana Guilherme, foram os convidados especiais para louvar ao Senhor no 2º Moto Culto realizado no último sábado (21), na Igreja do Evangelho Quadrangular do Bairro Areal, ao qual tem como dirigente Pr. Sergio Sá.
O 2º Moto Culto, teve uma noite de muito louvor e gratidão que atraiu diversos jovens. Promovido pelo Moto Grupo Christ Motors Acre, teve intuito de arrecadar alimentos para instituições de caridade, famílias carentes e agradecer a Deus por cada quilômetros percorridos pelos motociclistas.
O Moto Grupo Christ Motors foi fundado em 04 de Outubro de 2014, por Benny Nasck (Presidente) e o Magno Souza (Vice-presidente) com a finalidade de promover passeios, encontros, gincanas, reuniões, almoços, jantares, lanches, evangelismos e eventos que estimulem o uso responsável da motocicleta e triciclo, desenvolvendo projetos sociais, culturais e humanitários, além de prestar serviços de utilidade à comunidade e instituições de caridade.
"Esse segundo Moto Culto, ficará guardado em nossas lembrança, pois é o começo de um projeto que ajudará muita gente. Sabemos dos diversos perigo do trânsito, e assim como está escrito no livro de Salmos 9,1 existem setas malignas tentando nos ceifar. Por isso realizamos esse Moto Culto para agradecer à Deus por cada livramento que ele têm nos dado e ainda há de proteger", disse o vice-presidente Magno Souza.
No momento do culto foram apresentados fotos e vídeos das viagens feita pelo grupo. Além de muito louvor, houve sorteios de diversos brindes incluindo bolo e pudim, e claro, o momento da palavra de Deus.
Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré-Dicas de mecânica de motos
Uma viagem que deve ser o sonho de qualquer motociclista que gosta de aventura. No dia 03 de novembro três amigos saíram da cidade de Manaus com destino aos Estados Unidos. Irão passar por 13 países: Brasil, Guiana, Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Belize, México e Estados Unidos. A previsão de chegada é no dia 23 de dezembro. Serão 50 dias de viagem e 31.000 km percorridos.
É uma aventura inesquecível, que marca a vida. Saindo do Brasil em direção a Venezuela e depois Colômbia, na cidade de Cartagena os motociclistas utilizaram um Catamaram (uma espécie de barco) para atravessar o canal para o Panamá. Seguiram pela a América Central costeando todo o Oceano Pacífico até o México para entrar nos EUA por Tijuana. A viagem pode ser acompanhada em tempo real, na última atualização estavam em Las Vegas. A aventura passará ainda pela lendária rota 66.
Mas quem são estes motociclistas? Três apaixonados por motos e aventura: José Milton Carvalho (jmmdcar@ig.com.br), Marcelo Santos (marcelobr116@hotmail.com ) e Rogério Gouveia (rogeriofgouveia@gmail.com ). " Serão aproximadamente 30 mil quiilometros de terras desconhecidas, 13 países completamente diferentes um do outro. Enfrentaremos tudo isso mais a tolerância que teremos de ter um com o outro. Serão mais ou menos 50 dias de convivência e acreditamos que será mais um desafio, pois sabemos que é do ser humano ser intransigente, porém no nosso caso, já nascemos com algo em comum: O amor nato por viajar de motocicleta." Declarou José Milton.
Eles poderiam ter escolhido uma moto mais potente, como a Super Ténéré 1200, ou mesmo a 660cc, mas a escolha da 250 tem explicação. A manutenção da moto é mais simples e barata de se fazer. Em 30 mil km será necessário algumas trocas de patilhas de freio, relação, pneus. E fazer isso na Super Ténéré, por exemplo, não é uma tarefa fácil. Além disso
o peso e o valor da moto seriam um obstáculo, e uma possível queda com uma moto grande traz grandes prejuízos. Além disto a Ténéré 250 já provou ser uma moto boa para estas aventuras. O motor já é utilizado pela Yamaha na Fazer e na Lander, e muitas das peças da Ténéré são iguais as utilizadas pela Lander.
A sensação de liberdade que a motocicleta proporciona é maravilhosa, e nesta viagem muitas histórias serão contadas por estes três aventureiros. Estou acompanhando a viagem e as fotos que são postadas. Quem sabe não participo da próxima expedição. A Ténéré eu já tenho, só falta tempo e dinheiro para isso...
Viajar de motocicleta é uma experiência incrível, que pode ser ainda melhor que os mais manjados clichês que exaltam a emoção de pegar a estrada e rodar pelo mundo sem uma carroceria em volta. No entanto, é preciso ter em mente que em uma moto o espaço para bagagem é restrito e que qualquer viagem, curta ou longa, pode virar um verdadeiro inferno se:
1) Você exagerar na quantidade ou…
2) Sua bagagem não estiver adequadamente presa à sua moto.
Peso demais, volume demais. Nada disso combina com motocicleta. É claro que modelos maiores, de alta cilindrada, permitem levar mais tralha, mas é sempre importante lembrar que, por maior que seja, uma motocicleta sempre terá apenas dois pontos de apoio com o solo. E para fazer curvas, ela deve ser inclinada. Essa peculiar dinâmica não permite alterar o equilíbrio com excessos.
Se você não tem uma Harley-Davidson Ultra Limited (foto acima) ou uma Honda Gold Wing, “mastodontes” com mais espaço para bagagem que alguns carros, levar (pouca!) bagagem no corpo, em uma pequena mochila nas costas, pode ser uma opção em caso de viagem curta. Caso a viagem seja a dois, a solução colocar uma mochila nas costas do garupa e outra no peito de quem pilota. Isso só vale se peso e volume forem realmente pequenos.
A prática de amarrar bagagem ao banco – ou bagageiro, se houver –, com elásticos ou as mais eficientes redinhas é prática comum, mas isso também implica em respeitar a regra número um de não exagerar na quantidade. Além disso, esse estilo dá trabalho: a cada parada ou se arrisca deixando tudo na motocicleta enquanto ou carrega-se tudo para depois recolocar no lugar.
Qual é a melhor das soluções? Sem dúvida, colocar na sua moto malas específicas, projetadas para resolver de maneira definitiva, fácil e prática a necessidade de levar coisas. Melhor ainda é escolher um modelo de moto que já venha de fábrica com malas – ou ao menos as ofereça como acessório original. Isso te dará a certeza de que, no projeto de sua motocicleta, os volumes, o sistema de fixação, o peso decorrente e, inclusive, a interferência aerodinâmica de tais acessórios foram estudados de maneira séria.
Tipos e tamanhos Há hoje uma razoável oferta de modelos de motocicletas que trazem como equipamento original malas laterais e o chamados “top cases”, aqueles bauzinhos que ficam na traseira das motos. Aliás, tal baú (também chamado de bauleto) é um dos acessórios para motos mais vendidos, e quem os compra nem sempre tem o intuito de viajar. O uso da moto em centros urbanos também demanda – e muito – um espaço para guardar coisas. Grandes, médios ou pequenos, tais baús tornaram a vida do motociclista mais prática e dão à moto maior versatilidade.
No caso das malas destinadas a um viagem de motocicleta, mesmo sendo equipamento original, é importante lembrar que há sempre um limite de peso a ser religiosamente respeitado. A cifra máxima de carga admitida está usualmente colada em adesivo interno à mala ou evidenciado no manual do produto. Não levar a sério tal recomendação implicará em desequilíbrio que pode se manifestar com a oscilação do guidão conforme a velocidade aumenta ou também em trincas na estrutura que suporta as malas. O subchassi, a parte da moto que sustenta o banco, também pode ser danificada, e aí o prejuízo é grande.
Outro limite a ser considerado é o da velocidade máxima, pois tanto o “top case” quanto o par de malas laterais afetam de modo importante a aerodinâmica e, consequentemente, a dirigibilidade.
Como dissemos, modelos que oferecem malas como acessório original recebem reforços para o peso que será acrescido. No entanto, também há bons fabricantes de malas e suas respectivas estruturas que, mesmo não fazendo parte da lista de acessórios originais do fabricante, são plenamente confiáveis.
As malas mais usuais são as feitas em plástico rígido, material que combina leveza com resistência. Há também malas realizadas em materiais têxteis reforçados com resina, assim como as vistosas (e caras) malas de alumínio. Praticamente todas oferecem a possibilidade de serem retiradas de modo rápido, bastando para tal apenas uma chave e certa habilidade pala desencaixá-las. Outras oferecem também bolsas internas de tecido, que tanto ajudam na impermeabilidade como na praticidade: ao chegar ao destino, em vez de retirar as malas da moto, leva-se apenas a bolsa com o conteúdo bem embaladinho.
Neste maravilhoso mundo de possibilidades no qual não está excluída a também válida (mas cada vez menos usada) mala de tanque.
De qualquer modo, é importante não perder de vista o que dissemos no início: conter excessos. Desrespeitar o tênue equilíbrio de uma motocicleta levando peso demais ou volume demais é definitivamente algo que não combina com o verdadeiro prazer que é viajar de motocicleta e assim usar o bom senso é a melhor decisão.
Fotos: Rafael Miotto; Pedro Bicudo; Marcelo Camargo/Agência Brasil; Raul Zito Fonte: G1 AutoEsporte
Eles são da pesada, gostam de Rock ‘n Roll, loucos por tatuagens, caveiras e tem paixão pelas duas rodas. A fama de valentões mal encarados é só fama mesmo essa turma tem um grande coração.
Na tarde deste sábado (24) os motociclistas que fazem parte dos moto grupos e moto clubes de Rio Branco doaram mais de 90 cestas básicas, além de brinquedos, roupas e calçados. Frutos do VII Arrastão Solidário realizado nos dias 20 e 21 de Dezembro de 2014.
"Esta é a sétima edição que fazemos dessa ação social solidaria, isso é muito gratificante pra gente. Isso mostra que essa vestimenta, essa cara fechada é o nosso estilo, mas temos um coração muito bom e gostamos de ajudar o próximo". (Enio Mariano: Presidente do MG Viramundos Rasga Chão Acre)
Os contemplados com a boa ação, foram as famílias do Novo Cruzeiro, bairro próximo ao Xavier Maia.
Os moradores ficaram surpresos com a chegada dos motociclistas e suas máquinas que
chamaram a atenção.
Essa já é a sétima edição de atitude e solidariedade que promovemos todos os anos para ajudar as famílias carentes da cidade.
O evento conta com a ajuda dos morados dos bairros tucumã e universitário que fazem parte da campanha de arrecadação.
"Queremos agradecer em nome de todos os MG's e MC's a colaboração dos moradores do Conj Universitário e Tucumã, que fizeram parte deste arrastão e nos ajudaram a fazer essa ação solidária. Ajudando o próximo que a gente é retribuído pelo apoio das pessoas e do
carinho delas. Todo esse nosso esforço valeu muito a pena, pois podemos ver o sorriso das pessoas que ajudamos, que venha os próximos arrastões.. (Magno Souza: Vice-presidente do MG Christ Motors Acre)
Assista ao vídeo da Reportagem completa logo abaixo:
O Moto Grupo Christ Motors em parceria com o Projeto Mateus 25:35 da IEQ Areal, em Rio Branco - AC, realizou na noite deste ultimo sabado (17), uma ação de amor ao próximo, dando alimento aos que tem fome. Muitos moradores de rua, pessoas esperando transporte público à várias horas, muita das vezes não se alimentaram durante esse período, outros estão em busca de restos de alimentos em lixos.
Entrega de pães com café e leite
O projeto Mateus 25:35 visa movimentar esta ação soliária no que diz a Biblia em Mateus 25:35 "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era estrangeiro e me hospedaste; estava nu e me destes de vestir; adoeci e me visitastes; estava na prisão e fostes me ver".
Em uma atitude desse projeto, entregamos pães e café com leite, para minimizar a fome delas, além disso foi dito palavras de conforto pelos pastores e missionários do Projeto. Foi uma missão muito importante, pois Moto Grupo não é apenas andar de moto, e sim ajudar o nosso próximo no que ele precisar.
Motos podem levar viajante a destinos de difícil acesso. Colunista explica os prós e contras de cada modelo.
Motos podem levar a lugares de difícil acesso (Foto: Rafael Miotto/G1)
Nunca viajou de moto? Não sabe o que está perdendo... Já viajou, mas deu tudo errado? Tente de novo, pois poucos veículos dão a chance de viver tão intensamente cada metro percorrido. Mais do que medir sua aventura ou simples passeio em dias ou quilômetros rodados, viajar de motocicleta permite uma experiência única, cuja melhor medida é a emoção.
Exagerando, podemos dizer que são capazes de rodar onde ninguém jamais colocou o pé. Patagônia, Alasca, Chuí, Oiapoque, Ténéré, Atacama, Cabo Norte, Sahara, Sibéria são localidades onde, tenham certeza, motos chegaram nas mãos dos melhores motociclistas, o que não quer dizer, obrigatoriamente, dos mais habilidosos. Talvez o mais correto seria usar mais obstinados ou mais organizados.Onde dá para ir de moto? A todo lugar. Aviões precisam de aeroportos, barcos de uma baía calma para ancorar, carros, de estradas. Já motos... elas dispensam basicamente tudo. Há bem poucos lugares onde motos não chegam e, quando isso ocorre, é porque se trata de total impossibilidade – uma ilha, por exemplo – ou de uma escolha errada, como rumar para o Alasca em pleno inverno no hemisfério norte.
Perseverança e prever o que pode dar errado é traço comum dos que conseguem atingir objetivos ao guidão, sejam eles grandiosos ou não.
Como escolher o roteiro:
“Tenho uma Honda Biz 100 e quero ir visitar amigos em Buenos Aires. Será que consigo?” Imagino essa frase estampada num e-mail de um leitor que vive, por exemplo, em Fortaleza. O que eu responderia? Sim, claro que dá, mas sua atitude deve combinar com seu meio de locomoção. Tal roteiro extenso, montado em uma veículo de baixa cilindrada vai exigir tempo, muito tempo, e uma calma que a seleção natural reservou a poucos seres humanos. É seu caso?
Honda Biz pode viajar, mas seu tanque é pequeno e a velocidade baixa (Foto: Divulgação)
Projetada para uso urbano, no qual não se considera a eventualidade de um posto de abastecimento de combustível estar muito distante de outro, a robusta e valente Biz (e sua congênere Yamaha Crypton) rodaria corajosamente os 5 mil quilômetros de chão que separam as duas cidades.
No entanto, apesar da economia de combustível ser um ponto forte do modelo, o tanquinho de apenas 5,5 litros da Biz (4,2 l na Yamaha...) tornaria a viagem uma odisseia cujo título poderia ser “Em busca do posto perdido...”. Ou seja, que dá, dá, mas há modelos melhores para uma empreitada desse calibre.
Então, é preciso uma moto grande para viajar? José Albano diz que não. Renomado fotógrafo cearense que começou a andar de moto depois dos 40 anos, Zé empreendeu diversas viagens a pontos muito distantes de sua criativa casa nas areias da praia de Sabiaguaba, em Fortaleza.
Yamaha XT 660Z Ténéré vai bem no piso ruim
No lombo de uma Honda ML 125 do comecinho dos anos 1980, Zé Albano sabiamente substituiu a pressa de chegar pelo prazer de passear. Em seu livro, “O manual do viajante solitário”, há nas entrelinhas uma regrinha básica que se aplica não apenas à viagens de moto, mas, principalmente, à vida: mais importante do que alcançar o objetivo é aprender as lições que o caminho até ele ensina. Filosofia? Sim, puríssima.
Zé e sua 125 são “auto-suficientes”. Na moto vai pouca bagagem, mas não falta a barraca, o fogareiro e alimentos básicos. Cansou? Para, come e dorme. Onde? Onde quer que seja, preferencialmente perto da estrada, mas longe da vista de quem passa nela, camping selvagem. Medo? Ele mesmo responde: “Aprendi a dar uma resposta às inúmeras pessoas que me abordam com a frase: “Mas que coragem!” A minha resposta é: “Coragem é a sua de ver a vida passar dentro de casa! Como é que você tem coragem de gastar a vida desse jeito?”
Albano representa um tipo extremo de motociclista, a prova de que não há limitações de trajeto para uma moto, qualquer que ela seja, desde que se respeitem seus limites e características.
BMW K 1600 GTL esbanja conforto
Mas é claro que a indústria do setor já bolou motos para levar você (e acompanhante, se for o caso) com um conforto digno de classe executiva de voo intercontinental. Exagerei? Pouco, bem pouquinho, e disso sabem os agraciados com ao menos um par de quilômetros ao guidão da “nave” Honda GL 1800 Gold Wing que, acreditem, é a máquina que se move sobre duas rodas mais confortável que o ser humano criou.
E atenção, eu disse “mais confortável”, pois, nessa mesma categoria há a BMW K 1600 GTL, que pode ser considerada a “mais performante” da classe, enquanto a mãe de todas elas, a Harley-Davidson Electra Glide Ultra, pode ser chamada de a mais icônica, clássica ou lendária. Ou tudo isso junto.
Honda VFR 1200X Crosstourer é opção de
aventureira, como a BMW R 1200 GS
Seja qual for, em uma dessas a experiência de viagem é quase um ritual místico, onde condutor e acompanhante se sentem abduzidos para uma galáxia especial onde tais “naves” – que exigem donos com finanças saudáveis – são exceção e não regra. Resumindo: são para poucos. Além disso, é importante lembrar que este tipo de motocicleta não digere bem estradas ruins, o que, infelizmente, as torna limitadas a poucas rodovias de nosso grande Brasil.
Caso oposto no quesito versatilidade (mas não no que diz respeito ao preço alto) é o das big trails, cuja referência é a BMW R 1200 GS Adventure. Ela engole literalmente tudo o que você apresentar sob seus pneus – terra, lama, pedras, areia e muito asfalto – tendo como parceiros um grande tanque de combustível que favorece rodar sem tanto estresse em busca do posto, assim como proteção aerodinâmica e excelente capacidade de carga.
Nada melhor do que uma GS (e suas assemelhadas, como a Yamaha Super Ténéré, a Honda Crosstourer e Kawasaki Versys Grand Tourer, entre outras) para ir literalmente onde você quiser. Exigem habilidades especiais? Sim, são motos que demandam certa manha e, quanto pior for a estrada, mais talento será necessário para domar tanta exuberância.
O mundo ‘normal’
Felizmente entre esses extremos de veículos e roteiros há o mundo “normal”, onde a maioria de nós se enxerga. E neste universo do possível e do viável há a viagem bate-e-volta de final de semana, onde o limite quem determina é seu traseiro, pois tanto você pode ser do tipo que acha moleza rodar mil quilômetros em um dia quanto ser o cara que se satisfaz com uma centena, ou nem isso.
Kawasaki ER-6n vai bem, mas tem pouca proteção
aerodinâmica
Para essas viagens, a moto do dia a dia serve. Talvez até mesmo seu scooter seja ótimo para descer a serra e pegar uma praia, ou subir a montanha e fugir do calor do verão. O importante é ter sempre em mente as limitações: suas e da sua motocicleta. E entender que há modelos mais adequados para viagem e outros mais adaptados ao uso urbano ou esportivo.
As naked médias, categoria “larga” na qual incluímos desde a Yamaha Fazer 250 até a Kawasaki ER-6n, funcionam de modo excelente na estrada, apenas com o senão da proteção aerodinâmica ser zero, o que acaba prejudicando manter de um ritmo de viagem rápido.
Já uma Yamaha XJ6 F ou a Honda CBR 600F, dotadas de carenagem, literalmente mudam a vida de seus donos para melhor se comparadas às irmãs XJ6 N e Honda CB 600F Hornet, nuas como Adão e Eva.
H-D Electra Glide Ultra Limited
O mesmo paralelo serve para duas populares motocicletas, muito acessíveis, e que permitem boas viagens caso não haja pressa: Yamaha XTZ 250 Ténéré e a Honda XRE 300. A primeira salva a pátria do seu condutor desviando o ar com competência por conta do pequeno mas cumpridor para-brisa. A XRE não tem nada de proteção e, portanto, cansa bem mais.
Custo-benefício
Degraus acima destas duas estão devoradoras de quilômetros, recomendáveis pela ótima relação custo-benefício sob o ponto de vista viajante: são elas a Honda XL 700V Transalp e a Yamaha XT 660 Ténéré, que não se assustam com distâncias grandes nem piso ruim, conciliando isso com bom conforto.
Já os fascinados pela velocidade optam por motos de outras tribos para enfrentar viagens de qualquer extensão. No topo da cadeia alimentar estão as brutais Kawasaki ZX-10R, Suzuki GSX-R 1000 e derivadas. Conforto? Nenhum. Em troca, dão precisão, estabilidade e potência explosiva.
Esportivas podem ser cansativas, como a Kawasaki
ZX-14R
O limite de velocidade é 120 km/h nas melhores estradas, certo? Porém, ainda não há restrição ao tempo no qual, saindo de um pedágio, você alcança essa marca... E isso, para alguns, pode ser a recompensa para pernas dobradas e costas encurvadas.
Pincelamos aqui as possibilidades de motos e o que pode se fazer com elas se o tema é viajar. A conclusão é que todas valem a pena desde que haja consciência das limitações oferecidas pela moto e pelo roteiro. Na semana que vem o tema viagem estará de volta.