DOAÇÃO DE CESTAS BÁSICAS NO NOVO CRUZEIRO


Eles são da pesada, gostam de Rock ‘n Roll, loucos por tatuagens, caveiras e tem paixão pelas duas rodas. A fama de valentões mal encarados é só fama mesmo essa turma tem um grande coração.


Na tarde deste sábado (24) os motociclistas que fazem parte dos moto grupos e moto clubes de Rio Branco doaram mais de 90 cestas básicas, além de brinquedos, roupas e calçados. Frutos do VII Arrastão Solidário realizado nos dias 20 e 21 de Dezembro de 2014.




"Esta é a sétima edição que fazemos dessa ação social solidaria, isso é muito gratificante pra gente. Isso mostra que essa vestimenta, essa cara fechada é o nosso estilo, mas temos um coração muito bom e gostamos de ajudar o próximo". (Enio Mariano: Presidente do MG Viramundos Rasga Chão Acre)

Os contemplados com a boa ação, foram as famílias do Novo Cruzeiro, bairro próximo ao Xavier Maia.

Os moradores ficaram surpresos com a chegada dos motociclistas e suas máquinas que

chamaram a atenção.
Essa já é a sétima edição de atitude e solidariedade que promovemos todos os anos para ajudar as famílias carentes da cidade.
O evento conta com a ajuda dos morados dos bairros tucumã e universitário que fazem parte da campanha de arrecadação.


"Queremos agradecer em nome de todos os MG's e MC's a colaboração dos moradores do Conj Universitário e Tucumã, que fizeram parte deste arrastão e nos ajudaram a fazer essa ação solidária. Ajudando o próximo que a gente é retribuído pelo apoio das pessoas e do

carinho delas. Todo esse nosso esforço valeu muito a pena, pois podemos ver o sorriso das pessoas que ajudamos, que venha os próximos arrastões.. (Magno Souza: Vice-presidente do MG Christ Motors Acre)



Assista ao vídeo da Reportagem completa logo abaixo:













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Projeto Mateus 25:35





O Moto Grupo Christ Motors em parceria com o Projeto Mateus 25:35 da IEQ Areal, em Rio Branco - AC, realizou na noite deste ultimo sabado (17), uma ação de amor ao próximo, dando alimento aos que tem fome. Muitos moradores de rua, pessoas esperando transporte público à várias horas, muita das vezes não se alimentaram durante esse período, outros estão em busca de restos de alimentos em lixos.

Entrega de pães com café e leite
O projeto Mateus 25:35 visa movimentar esta ação soliária no que diz a Biblia em Mateus 25:35 "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era estrangeiro e me hospedaste; estava nu e me destes de vestir; adoeci e me visitastes; estava na prisão e fostes me ver".

Em uma atitude desse projeto, entregamos pães e café com leite, para minimizar a fome delas, além disso foi dito palavras de conforto pelos pastores e missionários do Projeto. Foi uma missão muito importante, pois Moto Grupo não é apenas andar de moto, e sim ajudar o nosso próximo no que ele precisar.






Dá para viajar com qualquer moto? Especialista responde

Motos podem levar viajante a destinos de difícil acesso. Colunista explica os prós e contras de cada modelo.


Motos podem levar a lugares de difícil acesso (Foto: Rafael Miotto/G1)                                

Nunca viajou de moto? Não sabe o que está perdendo... Já viajou, mas deu tudo errado? Tente de novo, pois poucos veículos dão a chance de viver tão intensamente cada metro percorrido. Mais do que medir sua aventura ou simples passeio em dias ou quilômetros rodados, viajar de motocicleta permite uma experiência única, cuja melhor medida é a emoção.

Exagerando, podemos dizer que são capazes de rodar onde ninguém jamais colocou o pé. Patagônia, Alasca, Chuí, Oiapoque, Ténéré, Atacama, Cabo Norte, Sahara, Sibéria são localidades onde, tenham certeza, motos chegaram nas mãos dos melhores motociclistas, o que não quer dizer, obrigatoriamente, dos mais habilidosos. Talvez o mais correto seria usar mais obstinados ou mais organizados.Onde dá para ir de moto? A todo lugar. Aviões precisam de aeroportos, barcos de uma baía calma para ancorar, carros, de estradas. Já motos... elas dispensam basicamente tudo. Há bem poucos lugares onde motos não chegam e, quando isso ocorre, é porque se trata de total impossibilidade – uma ilha, por exemplo – ou de uma escolha errada, como rumar para o Alasca em pleno inverno no hemisfério norte.
Perseverança e prever o que pode dar errado é traço comum dos que conseguem atingir objetivos ao guidão, sejam eles grandiosos ou não.

Como escolher o roteiro:

“Tenho uma Honda Biz 100 e quero ir visitar amigos em Buenos Aires. Será que consigo?” Imagino essa frase estampada num e-mail de um leitor que vive, por exemplo, em Fortaleza. O que eu responderia? Sim, claro que dá, mas sua atitude deve combinar com seu meio de locomoção. Tal roteiro extenso, montado em uma veículo de baixa cilindrada vai exigir tempo, muito tempo, e uma calma que a seleção natural reservou a poucos seres humanos. É seu caso?

Honda Biz pode viajar, mas seu tanque é pequeno
e a velocidade baixa (Foto: Divulgação)
Projetada para uso urbano, no qual não se considera a eventualidade de um posto de abastecimento de combustível estar muito distante de outro, a robusta e valente Biz (e sua congênere Yamaha Crypton) rodaria corajosamente os 5 mil quilômetros de chão que separam as duas cidades.

No entanto, apesar da economia de combustível ser um ponto forte do modelo, o tanquinho de apenas 5,5 litros da Biz (4,2 l na Yamaha...) tornaria a viagem uma odisseia cujo título poderia ser “Em busca do posto perdido...”. Ou seja, que dá, dá, mas há modelos melhores para uma empreitada desse calibre.

Então, é preciso uma moto grande para viajar? José Albano diz que não. Renomado fotógrafo cearense que começou a andar de moto depois dos 40 anos, Zé empreendeu diversas viagens a pontos muito distantes de sua criativa casa nas areias da praia de Sabiaguaba, em Fortaleza.
Yamaha XT 660Z Ténéré vai bem no piso ruim
No lombo de uma Honda ML 125 do comecinho dos anos 1980, Zé Albano sabiamente substituiu a pressa de chegar pelo prazer de passear. Em seu livro, “O manual do viajante solitário”, há nas entrelinhas uma regrinha básica que se aplica não apenas à viagens de moto, mas, principalmente, à vida: mais importante do que alcançar o objetivo é aprender as lições que o caminho até ele ensina. Filosofia? Sim, puríssima.

Zé e sua 125 são “auto-suficientes”. Na moto vai pouca bagagem, mas não falta a barraca, o fogareiro e alimentos básicos. Cansou? Para, come e dorme. Onde? Onde quer que seja, preferencialmente perto da estrada, mas longe da vista de quem passa nela, camping selvagem. Medo? Ele mesmo responde: “Aprendi a dar uma resposta às inúmeras pessoas que me abordam com a frase: “Mas que coragem!” A minha resposta é: “Coragem é a sua de ver a vida passar dentro de casa! Como é que você tem coragem de gastar a vida desse jeito?”
Albano representa um tipo extremo de motociclista, a prova de que não há limitações de trajeto para uma moto, qualquer que ela seja, desde que se respeitem seus limites e características.

BMW K 1600 GTL esbanja conforto
Mas é claro que a indústria do setor já bolou motos para levar você (e acompanhante, se for o caso) com um conforto digno de classe executiva de voo intercontinental. Exagerei? Pouco, bem pouquinho, e disso sabem os agraciados com ao menos um par de quilômetros ao guidão da “nave” Honda GL 1800 Gold Wing que, acreditem, é a máquina que se move sobre duas rodas mais confortável que o ser humano criou.

E atenção, eu disse “mais confortável”, pois, nessa mesma categoria há a BMW K 1600 GTL, que pode ser considerada a “mais performante” da classe, enquanto a mãe de todas elas, a Harley-Davidson Electra Glide Ultra, pode ser chamada de a mais icônica, clássica ou lendária. Ou tudo isso junto.
Honda VFR 1200X Crosstourer é opção de
aventureira, como a BMW R 1200 GS
Seja qual for, em uma dessas a experiência de viagem é quase um ritual místico, onde condutor e acompanhante se sentem abduzidos para uma galáxia especial onde tais “naves” – que exigem donos com finanças saudáveis – são exceção e não regra. Resumindo: são para poucos. Além disso, é importante lembrar que este tipo de motocicleta não digere bem estradas ruins, o que, infelizmente, as torna limitadas a poucas rodovias de nosso grande Brasil.

Caso oposto no quesito versatilidade (mas não no que diz respeito ao preço alto) é o das big trails, cuja referência é a BMW R 1200 GS Adventure. Ela engole literalmente tudo o que você apresentar sob seus pneus – terra, lama, pedras, areia e muito asfalto – tendo como parceiros um grande tanque de combustível que favorece rodar sem tanto estresse em busca do posto, assim como proteção aerodinâmica e excelente capacidade de carga.

Nada melhor do que uma GS (e suas assemelhadas, como a Yamaha Super Ténéré, a Honda Crosstourer e Kawasaki Versys Grand Tourer, entre outras) para ir literalmente onde você quiser. Exigem habilidades especiais? Sim, são motos que demandam certa manha e, quanto pior for a estrada, mais talento será necessário para domar tanta exuberância.

O mundo ‘normal’

Felizmente entre esses extremos de veículos e roteiros há o mundo “normal”, onde a maioria de nós se enxerga. E neste universo do possível e do viável há a viagem bate-e-volta de final de semana, onde o limite quem determina é seu traseiro, pois tanto você pode ser do tipo que acha moleza rodar mil quilômetros em um dia quanto ser o cara que se satisfaz com uma centena, ou nem isso.

Kawasaki ER-6n vai bem, mas tem pouca proteção
aerodinâmica
Para essas viagens, a moto do dia a dia serve. Talvez até mesmo seu scooter seja ótimo para descer a serra e pegar uma praia, ou subir a montanha e fugir do calor do verão. O importante é ter sempre em mente as limitações: suas e da sua motocicleta. E entender que há modelos mais adequados para viagem e outros mais adaptados ao uso urbano ou esportivo.

As naked médias, categoria “larga” na qual incluímos desde a Yamaha Fazer 250 até a Kawasaki ER-6n, funcionam de modo excelente na estrada, apenas com o senão da proteção aerodinâmica ser zero, o que acaba prejudicando manter de um ritmo de viagem rápido.

Já uma Yamaha XJ6 F ou a Honda CBR 600F, dotadas de carenagem, literalmente mudam a vida de seus donos para melhor se comparadas às irmãs XJ6 N e Honda CB 600F Hornet, nuas como Adão e Eva.
H-D Electra Glide Ultra Limited                        
O mesmo paralelo serve para duas populares motocicletas, muito acessíveis, e que permitem boas viagens caso não haja pressa: Yamaha XTZ 250 Ténéré e a Honda XRE 300. A primeira salva a pátria do seu condutor desviando o ar com competência por conta do pequeno mas cumpridor para-brisa. A XRE não tem nada de proteção e, portanto, cansa bem mais.

Custo-benefício

Degraus acima destas duas estão devoradoras de quilômetros, recomendáveis pela ótima relação custo-benefício sob o ponto de vista viajante: são elas a Honda XL 700V Transalp e a Yamaha XT 660 Ténéré, que não se assustam com distâncias grandes nem piso ruim, conciliando isso com bom conforto.

Já os fascinados pela velocidade optam por motos de outras tribos para enfrentar viagens de qualquer extensão. No topo da cadeia alimentar estão as brutais Kawasaki ZX-10R, Suzuki GSX-R 1000 e derivadas. Conforto? Nenhum. Em troca, dão precisão, estabilidade e potência explosiva.

Esportivas podem ser cansativas, como a Kawasaki
ZX-14R 
O limite de velocidade é 120 km/h nas melhores estradas, certo? Porém, ainda não há restrição ao tempo no qual, saindo de um pedágio, você alcança essa marca... E isso, para alguns, pode ser a recompensa para pernas dobradas e costas encurvadas.

Pincelamos aqui as possibilidades de motos e o que pode se fazer com elas se o tema é viajar. A conclusão é que todas valem a pena desde que haja consciência das limitações oferecidas pela moto e pelo roteiro. Na semana que vem o tema viagem estará de volta.





Fonte: g1.globo.com

HISTÓRIA DA ROUTE 66

                                                                              Estrada Route 66 em ruínas                                                                             

A Rota 66 estendeu-se desde Chicago a Los Angeles. Atravessou grande parte do meio-oeste americano, grandes planícies e o sudoeste.
A Rota 66 (em inglês: U.S. Route 66) era uma rodovia norte-americana do U.S. Highway System. Foi estabelecida em 11 de novembro de 1926. Iniciava em Chicago, Illinois, passava pelos estados de Missouri, Kansas, Oklahoma, Texas, Novo México,Arizona e terminava na cidade de Santa Mônica, na Califórnia, totalizando 3 755 km.

Embora nos E.U. esta Highway 66 oficialmente não exista mais, você ainda pode "começar a dar alguns passos e divertir-se" no trajeto que levou os Estados Unidos em construir outras rodovias mais seguras, modernas e com novos recursos.
A rota 66  é um dos ícones essenciais da America, considerada "mother road" ou "main street", tanto para os americanos e para outros povos no exterior. Ela representa uma multidão de ideias: liberdade, migração ocidental, a solidão e o sofrimento do coração americano.


A estrada rota 66 foi aberta em 11 de novembro de 1926 e inaugurada oficialmente em 1928, com o nome de Will Rogers Highway, muito embora a maior parte do percurso tenha sido pavimentada décadas mais tarde, logo capturou a imaginação da America. Porém foi declarada extinta do sitema viário americano em 27 de junho de 1985, portanto não existe mais.

John Steinbeck, em seu romance de 1940 "Grapes of Wrath", narrou a migração ao longo da Rota 66 de milhares de agricultores deixando a região chamada de "Dust Bowl" ou "Bolsão de Poeira" — formado pelos Estados de Kansas, Oklahoma, Texas, e Colorado — durante a Grande Depressão, tentando chegar a uma terra melhor, na California.

Mais tarde, esses agricultores ao longo da estrada tornaram-se um pouco mais dispostos e otimistas em sair na busca de novas terras. Provavelmente pela mais famosa canção tributo do músico Bobby Troup, que praticamente intimou os ouvintes a "darem os seus passos na rota 66", "get your Kicks on route 66" interpretada por Nat King Kole.
Havia um programa de TV na década de 1960, chamado de "Route 66", que apresentava dois jovens a explorar as estradas da América. Apesar de Jack Kerouac menciona apenas “rota 66” brevemente em seu livro “On the Road”, adquiriu aura e carisma de Beatnik "aventura e busca ao novo" na travessia desses novos campos do país.

A rota 66 foi a primeira estrada, considerada a mãe das estradas americanas, assim muitas cidades nasceram e cresceram de tal forma, que engoliram a rota 66, tornando-a em importantes vias urbanas.

Na década de 1980 pelo envelhecimento da estrada, a mesma foi desmantelada, devido a que grande parte de sua extensão havia sido coberta ou distribuída ao redor por outras novas estradas nacionais mais largas, portanto mais seguras e modernas.

No deserto há trechos totalmente em ruínas, outros trechos são becos sem saída, algumas cidades foram abandonadas e tornaram-se cidades fantasmas, salvo em alguns estados por esforços de alguns voluntários saudosistas, estão recuperando algumas pequenas fachadas e neons.


Mantendo a ideia inicial da Rota 66 viva, assim os milhares de apaixonados e investigadores até os dias atuais continuam a seguir os restos da estrada de Chicago a Los Angeles.



Fonte: Historicarota66