Moto Grupo Christ Motors Acre realiza a segunda edição do Moto Culto

O MotoCulto tem como principal objetivo agradecer a Deus por cada quilômetros percorridos pelos motociclistas.



Banda Vida Plena, Herdeiros da Fé (HDF) e Rosana Guilherme, foram os convidados especiais para louvar ao Senhor no 2º Moto Culto realizado no último sábado (21), na Igreja do Evangelho Quadrangular do Bairro Areal, ao qual tem como dirigente Pr. Sergio Sá.
O 2º Moto Culto, teve uma noite de muito louvor e gratidão que atraiu diversos jovens. Promovido pelo Moto Grupo Christ Motors Acre, teve intuito de arrecadar alimentos para instituições de caridade, famílias carentes e agradecer a Deus por cada quilômetros percorridos pelos motociclistas.


O Moto Grupo Christ Motors foi fundado em 04 de Outubro de 2014, por Benny Nasck (Presidente) e o Magno Souza (Vice-presidente) com a finalidade de promover passeios, encontros, gincanas, reuniões, almoços, jantares, lanches, evangelismos e eventos que estimulem o uso responsável da motocicleta e triciclo, desenvolvendo projetos sociais, culturais e humanitários, além de prestar serviços de utilidade à comunidade e instituições de caridade.

"Esse segundo Moto Culto, ficará guardado em nossas lembrança, pois é o começo de um projeto que ajudará muita gente. Sabemos dos diversos perigo do trânsito, e assim como está escrito no livro de Salmos 9,1 existem setas malignas tentando nos ceifar. Por isso realizamos esse Moto Culto para agradecer à Deus por cada livramento que ele têm nos dado e ainda há de proteger", disse o vice-presidente Magno Souza.

No momento do culto foram apresentados fotos e vídeos das viagens feita pelo grupo. Além de muito louvor, houve sorteios de diversos brindes incluindo bolo e pudim, e claro, o momento da palavra de Deus.



Expedição Américas em Ténéré 250

Três amigos cruzam 13 países com a Ténéré-Dicas de mecânica de motos



Uma viagem que deve ser o sonho de qualquer motociclista que gosta de aventura. No dia 03 de novembro três amigos saíram da cidade de Manaus com destino aos Estados Unidos. Irão passar por 13 países: Brasil, Guiana, Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala, El Salvador, Belize, México e Estados Unidos. A previsão de chegada é no dia 23 de dezembro. Serão 50 dias de viagem e 31.000 km percorridos.


É uma aventura inesquecível, que marca a vida. Saindo do Brasil em direção a Venezuela e depois Colômbia, na cidade de Cartagena os motociclistas utilizaram um Catamaram (uma espécie de barco) para atravessar o canal para o Panamá. Seguiram pela a América Central costeando todo o Oceano Pacífico até o México para entrar nos EUA por Tijuana. A viagem pode ser acompanhada em tempo real, na última atualização estavam em Las Vegas. A aventura passará ainda pela lendária rota 66. 


Mas quem são estes motociclistas? Três apaixonados por motos e aventura: José Milton Carvalho (jmmdcar@ig.com.br), Marcelo Santos (marcelobr116@hotmail.com ) e Rogério Gouveia (rogeriofgouveia@gmail.com ). " Serão aproximadamente 30 mil quiilometros de terras desconhecidas, 13 países completamente diferentes um do outro. Enfrentaremos tudo isso mais a tolerância que teremos de ter um com o outro. Serão mais ou menos 50 dias de convivência e acreditamos que será mais um desafio, pois sabemos que é do ser humano ser intransigente, porém no nosso caso, já nascemos com algo em comum: O amor nato por viajar de motocicleta." Declarou José Milton.

Eles poderiam ter escolhido uma moto mais potente, como a Super Ténéré 1200, ou mesmo a 660cc, mas a escolha da 250 tem explicação. A manutenção da moto é mais simples e barata de se fazer. Em 30 mil km será necessário algumas trocas de patilhas de freio, relação, pneus. E fazer isso na Super Ténéré, por exemplo, não é uma tarefa fácil. Além disso
o peso e o valor da moto seriam um obstáculo, e uma possível queda com uma moto grande traz grandes prejuízos. Além disto a Ténéré 250 já provou ser uma moto boa para estas aventuras. O motor já é utilizado pela Yamaha na Fazer e na Lander, e muitas das peças da Ténéré são iguais as utilizadas pela Lander.


A sensação de liberdade que a motocicleta proporciona é maravilhosa, e nesta viagem muitas histórias serão contadas por estes três aventureiros. Estou acompanhando a viagem e as fotos que são postadas. Quem sabe não participo da próxima expedição. A Ténéré eu já tenho, só falta tempo e dinheiro para isso...



LEVAR PESO DE MAIS NA MOTO PODE ESTRAGAR A VIAGEM, VEJA DICAS



Viajar de motocicleta é uma experiência incrível, que pode ser ainda melhor que os mais manjados clichês que exaltam a emoção de pegar a estrada e rodar pelo mundo sem uma carroceria em volta. No entanto, é preciso ter em mente que em uma moto o espaço para bagagem é restrito e que qualquer viagem, curta ou longa, pode virar um verdadeiro inferno se: 

1) Você exagerar na quantidade ou… 
2) Sua bagagem não estiver adequadamente presa à sua moto.

Peso demais, volume demais. Nada disso combina com motocicleta. É claro que modelos maiores, de alta cilindrada, permitem levar mais tralha, mas é sempre importante lembrar que, por maior que seja, uma motocicleta sempre terá apenas dois pontos de apoio com o solo. E para fazer curvas, ela deve ser inclinada. Essa peculiar dinâmica não permite alterar o equilíbrio com excessos.


Se você não tem uma Harley-Davidson Ultra Limited (foto acima) ou uma Honda Gold Wing, “mastodontes” com mais espaço para bagagem que alguns carros, levar (pouca!) bagagem no corpo, em uma pequena mochila nas costas, pode ser uma opção em caso de viagem curta. Caso a viagem seja a dois, a solução colocar uma mochila nas costas do garupa e outra no peito de quem pilota. Isso só vale se peso e volume forem realmente pequenos.

A prática de amarrar bagagem ao banco – ou bagageiro, se houver –, com elásticos ou as mais eficientes redinhas é prática comum, mas isso também implica em respeitar a regra número um de não exagerar na quantidade. Além disso, esse estilo dá trabalho: a cada parada ou se arrisca deixando tudo na motocicleta enquanto ou carrega-se tudo para depois recolocar no lugar.

Qual é a melhor das soluções? Sem dúvida, colocar na sua moto malas específicas, projetadas para resolver de maneira definitiva, fácil e prática a necessidade de levar coisas. Melhor ainda é escolher um modelo de moto que já venha de fábrica com malas – ou ao menos as ofereça como acessório original. Isso te dará a certeza de que, no projeto de sua motocicleta, os volumes, o sistema de fixação, o peso decorrente e, inclusive, a interferência aerodinâmica de tais acessórios foram estudados de maneira séria.

Tipos e tamanhos
Há hoje uma razoável oferta de modelos de motocicletas que trazem como equipamento original malas laterais e o chamados “top cases”, aqueles bauzinhos que ficam na traseira das motos. Aliás, tal baú (também chamado de bauleto) é um dos acessórios para motos mais vendidos, e quem os compra nem sempre tem o intuito de viajar. O uso da moto em centros urbanos também demanda – e muito – um espaço para guardar coisas. Grandes, médios ou pequenos, tais baús tornaram a vida do motociclista mais prática e dão à moto maior versatilidade. 

No caso das malas destinadas a um viagem de motocicleta, mesmo sendo equipamento original, é importante lembrar que há sempre um limite de peso a ser religiosamente respeitado. A cifra máxima de carga admitida está usualmente colada em adesivo interno à mala ou evidenciado no manual do produto. Não levar a sério tal recomendação implicará em desequilíbrio que pode se manifestar com a oscilação do guidão conforme a velocidade aumenta ou também em trincas na estrutura que suporta as malas. O subchassi, a parte da moto que sustenta o banco, também pode ser danificada, e aí o prejuízo é grande. 

Outro limite a ser considerado é o da velocidade máxima, pois tanto o “top case” quanto o par de malas laterais afetam de modo importante a aerodinâmica e, consequentemente, a dirigibilidade.

Como dissemos, modelos que oferecem malas como acessório original recebem reforços para o peso que será acrescido. No entanto, também há bons fabricantes de malas e suas respectivas estruturas que, mesmo não fazendo parte da lista de acessórios originais do fabricante, são plenamente confiáveis.

As malas mais usuais são as feitas em plástico rígido, material que combina leveza com resistência. Há também malas realizadas em materiais têxteis reforçados com resina, assim como as vistosas (e caras) malas de alumínio. Praticamente todas oferecem a possibilidade de serem retiradas de modo rápido, bastando para tal apenas uma chave e certa habilidade pala desencaixá-las. Outras oferecem também bolsas internas de tecido, que tanto ajudam na impermeabilidade como na praticidade: ao chegar ao destino, em vez de retirar as malas da moto, leva-se apenas a bolsa com o conteúdo bem embaladinho.

Neste maravilhoso mundo de possibilidades no qual não está excluída a também válida (mas cada vez menos usada) mala de tanque.
De qualquer modo, é importante não perder de vista o que dissemos no início: conter excessos. Desrespeitar o tênue equilíbrio de uma motocicleta levando peso demais ou volume demais é definitivamente algo que não combina com o verdadeiro prazer que é viajar de motocicleta e assim usar o bom senso é a melhor decisão.
Fotos: Rafael Miotto; Pedro Bicudo; Marcelo Camargo/Agência Brasil; Raul Zito
Fonte: G1 AutoEsporte