Motociclistas realizam VII Arrastão Solidário no Acre


Alimentos e brinquedos são doados à comunidade carente na capital

Por TV Acre
Moradores entregam as doações (Foto: Bom Dia Amazônia)



VII Arrastão Solidário realizado por varios MG's, MC's e MCC's incluindo o MCC Os Kafas, MG Viramundo O Rasga Chão, MG Trilhos de Aço, MC Gaviões da Amazônia, MG 100% Amazônia e MG Christ Motors. Por traz de todo o estilo e cara amarrada, um grupo de motociclistas saiu à rua para quebrar preconceitos para praticar um gesto nobre e de solidariedade: o arrastão solidário. A mobilização é feita por motociclistas de vários moto grupos e moto clubes, para arrecadação de alimentos e brinquedos para doação à uma comunidade carente de Rio Branco.
A cada reencontro com a galera, uma nova oportunidade de se aventurar.

Concentração dos MG's, MC's e MCC.
O encontro com os amigos é sempre divertido, mas no meio da turma há aqueles que demonstram bem esse estilo motociclista, cara fechada, amarrada, mau... Que nada, expressão de aparência, porque por trás desse estilo radical, há também o momento de praticar o gesto de solidariedade.

A concentração tem um destino certo, todos os anos motociclistas de vários grupos da capital e de outros estados provem o arrastão solidário para arrecadação de brinquedos e alimentos, que serão destinados à uma comunidade carente aqui de Rio Branco.


Apesar do sol escaldante os motociclistas com muito sorriso no rosto e simpatia são recebidos pelos moradores dos bairros, uma ação que contou até com um integrante especial: o Enio Mariano, fantasiado de Tink Wink do Teletubbies (pense num cara que sofreu de baixo dessa fantasia). Enio Mariano assume "Todo esforço por aqui vale a pena".
Não importa a idade, o lema aqui é ajudar.




Fonte: Rede Globo/TV Acre - Bom Dia Amazônia




Chuva, trânsito, garupa... veja 10 dicas para usar moto com segurança

Com piso molhado, primeira regra é ser suave nos comandos.
Estude o veículo e saiba frear; garupa deve ter noção de moto ou bicicleta.

Piso molhado exige atenção extra (Foto: Raul Zito/G1)

A experiência ensina. Horas e horas de guidão ajudam a pilotar de forma cada vez mais segura. Bom para você, para quem vai na sua garupa e para quem está à sua volta no trânsito da cidade ou na estrada.

Mas, enquanto sua experiência não chega, segue uma listinha de dez conselhos que o poderão evitar tombos e acidentes, feita por quem já cometeu quase todos os erros ao guidão em mais de três décadas pilotando motocicletas de várias marcas, modelos, tamanhos e gêneros:

1) Tenha sangue frio em situações tensas

Pois é, você subestimou a velocidade e agora a curva está ali, na sua cara. Nesse caso, é mais fácil começar falando o que não fazer: frear tarde e forte demais, jamais. Isso desequilibrará a moto, transferindo peso demasiado para a dianteira. O que fazer? O melhor é tentar reduzir a velocidade ao máximo, sendo suave nos comandos, tanto nos freios como na redução de marchas, e também na desaceleração.

Estar com o acelerador aberto e tirar a mão de uma vez também causa a temida transferência de peso para a dianteira que, em geral, levará o piloto a abrir a curva saindo da estrada (ou invadindo a pista contrária, o que é pior). Lembre sempre que sua moto, em geral, é bem mais capaz do que você: ela pode inclinar mais do que você sabe ou consegue.

Acionar muito levemente o freio traseiro durante a curva ajuda a moto a contorná-la, fechando a trajetória, assim como pressionar o guidão para o lado oposto. Estes são recursos eficazes, mas o fundamental é manter o sangue frio e não se deixar dominar pelo pânico paralisante.

2) Evite as fechadas

As cidades grandes estão cada vez mais entupidas. É carro demais, moto demais, pressa demais.
A fila de motoboys no trânsito de SP pelo
retrovisor do carro 
Na ânsia de chegar mais cedo, quem está ao volante ou guidão arrisca manobras para ganhar alguns metros, e a troca de faixas sem dar sinal é padrão, infelizmente.

Lembrar que motociclistas são a parte frágil da selva do trânsito é fácil, assim como adotar uma pilotagem defensiva. Quando rodar perto de um carro, ônibus ou caminhão tente não ficar posicionado nos pontos cegos dos motoristas que estão na sua frente.
Como identificar tais pontos? Simples: são os lugares onde você não consegue enxergar os olhos do motorista nos espelhos retrovisores dele. Essa técnica está atualmente prejudicada pela "praga" da película que escurece os vidros, mas basta você raciocinar dois segundos para sacar quais são os pontos onde você não é visto. Ajuda muito também manter uma distância razoável do veículo à frente, o que nem sempre possível, eu sei. Mas rodar perto demais só se for por pouco tempo: seja decidido e passe logo, ou então recue estrategicamente.

Lembre-se que ultrapassar é algo a ser feito pela esquerda. Andar no corredor não é (ainda) proibido, mas seja esperto e não exagere.

Quanto mais rápido estiver o trânsito, melhor, pois a diferença entre a sua velocidade e a dos outros veículos não será nunca demasiada. Porém, em grandes avenidas, quando uma das pistas por razão A, B ou C diminuir a velocidade, o caos se instala, com os motoristas querendo escapar do enrosco. E é aí que mora o perigo... Olhe longe, procurando "ler" com antecedência a cadência do tráfego.

3) No cruzamento, antecipe os problemas

A preferencial é sua? Esqueça. Não adianta ter razão se quem vai se quebrar inteiro é você. Se mesmo rodando de moto em lugares conhecidos, vez por outra aparece um “extraterrestre” que se esparrama sem noção no cruzamento, imagine só em áreas onde não dominamos? Assim, a regra é simples: nos cruzamentos sempre pensar no pior e passar preparado para tal.

A regra mais óbvia é sempre tentar ser visto, usando roupas claras, farol aceso e, nos casos extremos, buzinar. Mas não feito um maluco, achando que o botão da esquerda vai desmaterializar o mal à sua frente. Seja ruidoso apenas quando necessário, e esteja concentrado 100% do tempo ao guidão.

4) Retrovisor é seu anjo da guarda

Na estrada ou na cidade, o retrovisor é seu anjo da guarda. Serve principalmente – acha a maioria – para mudar de faixa ou fazer conversões à esquerda ou à direita. Porém, na hora de frear ou reduzir a velocidade é que você deve usá-lo, para prevenir o perigoso e cada vez mais frequente abalroamento por trás.

Esse tipo de colisão pode ser terrível para você, mas frequentemente causa pouco ou nenhum dano ao infeliz que não te viu, ou não teve tempo suficiente para frear. Nesse tempo de celulares espertos, cheios de recursos para envio de mensagens, há gente demais dirigindo sem olhar para a frente, e à frente pode estar você... Assim sendo, habitue-se a controlar a turma que vem atrás.

5) Aprenda a 'ler' o solo

Na escola da vida que ensina a arte de pilotar uma motocicleta de forma segura há uma importante matéria, que trata do... chão.

Saber interpretar o pavimento onde você está rodando evita problemas dolorosos. Asfalto, concreto, calçamento, bloquete, paralelepípedos, pedras... no Brasil há um cardápio enorme de pavimentação e em cada uma delas sua motocicleta reage de modo diferente.

Qualquer "mané" sabe que rodar no asfalto lisinho é uma delícia, mas infelizmente este prazer está restrito a poucos milhares de quilômetros de nossas ruas e estradas. Assim, olho grudado no chão é dever constante para quem anda em veículos de duas rodas, não apenas à caça de buracos, lombadas, mas, sim, tentando identificar as reações de sua moto ao solo em que você está rodando. Se você estudar direitinho, vai tirar de letra dificuldades e peculiaridades de cada tipo de pavimento.

6) Triplique a atenção no piso molhado

O terror de grande parcela dos motociclistas. Mas há maneiras de atenuar o evidente desconforto que é rodar em piso molhado:primeira regra é ser suave nos comandos. A baixa aderência implica jamais acionar bruscamente os freios, câmbio, acelerador, se não... tchibum, mergulho garantido! Outra regrinha boa é lembrar o que foi dito no item anterior, o da leitura de solo, e tentar entender como sua moto se comporta em cada tipo de pavimento molhado. O asfalto novo é quase tão escorregadio quanto paralelepípedo.
Motos passando pelas ruas alagadas
(Foto: Reprodução / Inter TV)
O melhor piso na chuva é o concreto, que favorece a aderência.Mas, atenção: pisos molhados não são todos iguais. Chuva que acabou de iniciar é bem mais perigosa que aquele chuvão de horas, que já lavou a estrada, carregando fuligem e sujeiras embora. Todavia, uma chuva muito intensa é ruim, pois cria uma lâmina de água que o pneu não é capaz de romper. Enfim, “leia” a chuva também, e seja suave na tocada.


7) Não entre na onda de amigos imprudentes

Andar de moto em grupo é legal, não? Quase sempre, e o “quase” depende da companhia. Muitas vezes os amigos que nos convidam para aquela viagem de fim de semana ou um mero bate e volta são do tipo que se comportam de maneira inadequada, seja por exibicionismo, empolgação ou simplesmente ignorância de regras básicas de segurança na pilotagem. Nestas “baladas” não se deixe levar pelo espírito da viagem (torta) dos outros e não desrespeite seus limites.

A regra mais segura é ser sempre equilibrado no amplo sentido da palavra, não buscar os limites além de seu conhecimento e estágio de pilotagem, deixando-se influenciar por quem tem mais habilidade e experiência, ou simplesmente é mais inconsequente.

Outro aspecto da viagem em grupo é o correto posicionamento: nunca rodar lado a lado na estrada. A fila indiana é o ideal, com você vendo quem vai atrás pelos dois espelhos, e se vendo em ambos espelhos do companheiro da frente. E a qual distância? Quanto mais veloz o ritmo, mais espaço entre vocês, claro.

8) Nem sempre é bom levar alguém na garupa

Cuidados com o garupa
Levar alguém na sua garupa pode ser uma experiência ótima, só que não... Tenha bom senso e aceite levar quem quer que seja só quando tiver um domínio razoável da motocicleta. Principalmente nas motos pequenas, uma pessoa na garupa – mesmo que leve – altera muito o equilíbrio da moto. E se a tal pessoa não souber andar de moto, e nem de bicicleta, isso exige que você a instrua minimamente, avisando que os movimentos quem faz é você, e que a ela cabe apenas seguir a dança, sem inventar novos passos...

9) Aprenda a frear

Pesquisas da associação dos fabricantes de motos, a Abraciclo, mostram que um dos grandes problemas de nosso motociclista é não saber com se freia corretamente.

A grande maioria ainda pensa que o certo é usar predominantemente o freio traseiro, deixando ao dianteiro o papel secundário. Na verdade, o certo é o exato oposto: é o dianteiro que deve ser acionado com mais ênfase, algo como 70% da força aplicada a ele, deixando os restantes 30% ao pedal traseiro.

De fato, à roda traseira caberá apenas o papel de equilibrar a frenagem, estando na roda dianteira o real poder de reduzir a velocidade de sua moto. Esse assunto rende “pano para manga”, pois há uma forte e resistente ignorância sobre o tema, assim como um temor de que a motocicleta, se o freio dianteiro for acionado demasiadamente, capotará... Na verdade há apenas um tipo de moto no qual se pode dar mais ênfase à roda traseira, e mesmo assim em proporção que jamais supere o 50%-50% da força aplicada: são as motos custom, aquelas voltadas para viagem, especialmente as maiores, com motores acima de 600 cc. Isso ocorre em razão da arquitetura diferenciada destes modelos, que privilegiam a concentração do peso no eixo traseiro.

10) Estude sua moto

Motos têm caráter? Ô se têm! Algumas são furiosas, outras, pacatas ou enigmáticas... O importante é que você conheça sua moto e saiba montar um arquivo na sua mente sobre como agir em cada situação. Uma boa prática quando se compra uma moto nova é buscar um lugar tranquilo e ensaiar frenagens em velocidades diferentes, percebendo como o veículo se comporta.

A mesma coisa deve ser feita com mudanças de direção, realizando o chamado slalom, um zigue-zague que lhe dará noção do equilíbrio de sua nova montaria. Frear, acelerar, frear de novo, reduzir marchas... treinar é sempre bom, assim como botar a cabeça para funcionar e absorver o ensinamento que cada quilômetro rodado pode trazer.

E tudo isso para fazer do ato de rodar com qualquer motocicleta algo seguro e, sobretudo, prazeroso e feliz, como deve ser.

Fonte: G1.globo.com

Christ Motors Moto Grupo realiza o 1º Motoculto do estado do Acre onde a Igreja Quadrangular do bairro Areal foi palco para o evento.


O motoculto foi uma estrategia evangelística para falar do amor de Deus aos motociclistas de Rio Branco.
Sábado (13), a igreja do Evangelho Quadrangular do bairro Areal, da capital do Acre, concretizou o primeiro Motoculto, realizado pelo  moto grupo Christ Motors. Uma obra de missão que têm o intuito de evangelizar pedestres, motociclista e motoristas.
O motoculto teve início ás 19h, com a apresentação do ministério de louvor 'Eu Sou Geração Eleita', onde agitou a juventude louca por Cristo com muito hinos avivados. Quem esteve presente nessa noite tão importante para o moto grupo Christ Motors, foi o saxofonista Jean Carlos, que adorou a Jesus com o seu sax ungido, o Grupo de Rap HDF e o Ministério Renovação. A ministração da palavra ficou por conta de um dos lideres de jovens, Cledson Santiago, ministrou com unção e ousadia.
O líder espiritual da IEQ Areal, pastor Sergio Sá, em uma entrevista ao Veja Gospel, afirma que o objetivo do motoculto são vidas para o reino de Deus, além de incentivar o grupo a realizar esse projeto tão bem planejado e organizado. "Hoje, é um culto que entrará para história de nossa igreja, pela primeira vez na história da Quadrangular do Areal e do Acre, um grupo de motociclistas realiza um culto de alta eficacia para o reino de Deus. Um dos poucos do Brasil, esse grupo realiza um papel fundamental na sociedade pois conscientizam motorista, pedestres e ciclista a respeitarem as leis elaboradas pelos homens e por Deus. Por isso que creio que esse projeto tem tudo para decolar e conquistar multidões para Deus", declarou.
Quem tiver com o interesse de fazer parte dessa equipe, basta acessar o blog christmotorsac.blogspot.com.br, e seguir o que pede o regimento do grupo.

Equipe Christ Motors

O “CHRIST MOTORS Moto Grupo” fundado em 04 de Outubro de 2014, com sede provisória à Rua da Pista, Nº 301 – Areal – Rio Branco – AC é uma associação civil sem fins lucrativos, com número ilimitado de associado, com tempo e duração indeterminada.Tendo como Presidente: Benny Nasck, e Vice-presidente: Magno Souza.

Constituem os objetivos do CHRIST MOTORS Moto Grupo, promover a qualidade de vida dos
seus integrantes, realizando e promovendo passeios, evangelismos, encontros, gincanas, reuniões, almoços, jantares, lanches e eventos que estimulem o uso responsável da motocicleta e triciclo, desenvolvendo projetos sociais, culturais e humanitários, além de prestar serviços de utilidade à comunidade e instituições de caridade.

10 ERROS QUE ACABAM MAIS RÁPIDO COM SUA MOTO


Mão na embreagem o tempo todo? Pensa que amortecedor é eterno? 
Roberto Agresti alerta para maus hábitos até na hora da lavagem. 

Você vai gostar bem mais de sua moto caso ela não lhe dê problemas, certo? Então, preste atenção nestes 10 maus hábitos que acabam com ela. A lista vai desde a falta de manutenção de corrente, óleo e pneus em dia até maus tratos a motor -que é mais exigido na moto que no carro- e embreagem, além de erros na hora de lavar. 
Verificando o nível de óleo da moto (Foto: G1)
1) Ignorar o óleo, este carente...

Não basta apenas trocar o óleo no prazo recomendado pelo fabricante. Motores de motocicletas, em geral, são mais exigidos que os de automóvel. Especialmente nos motores refrigerados a ar, o óleo tem dupla função, lubrificar e refrigerar o motor, o que torna vital prestar atenção nele.E mais: nas motos o óleo do motor cumpre papel duplo, pois, ao contrário dos motores automobilísticos, que têm óleo de motor e óleo de câmbio, nas motos o óleo é um só. Rodar com óleo vencido é um grande pecado, assim como é grave o descuido do nível recomendado. Habituar-se a verificar se a quantidade está correta pela varetinha (ou pelo mais prático visor, que há em alguns modelos) deve ser um ritual frequente.

E se o óleo baixou? Opa, opa... Motores consomem óleo, mas isso deve ser algo mínimo (às vezes a quantidade admissível está indicada no manual da moto). Mas se o consumo do óleo se tornar alto – 20% do volume total entre os intervalos de troca já é muito –, procure saber a causa.Observar o chão do lugar onde a moto fica estacionada em busca de manchas é o procedimento mais óbvio. Se há pingos, descubra de onde eles vêm. Se o motor não tiver sinais de vazamento evidentes, mas apenas locais úmidos, "babados" (nos quais frequentemente a fuligem adere e forma sujeirinha), o mecânico deve avaliar. Pode ser o caso de substituir juntas cansadas ou ver se tal perda não ocorre por conta de uma bem mais grave trinca no metal.
Grave mesmo será se a ponteira de escape estiver úmida e, quando o motor for acelerado, dela sair fumaça. Este é o sinal que está na hora de uma retífica, ou ao menos uma troca dos anéis e verificação da vedação das guias de válvulas.

Embreagem deve ser poupada (Foto: Divulgação)
2) Mão 'colada' na embreagem

Quanto menos usada for a embreagem, mais ela vai durar. E, por "usada", entenda acionada. Parou no semáforo? Habitue-se a colocar o câmbio em ponto morto. Ficar com a mão apertando a alavanca de embreagem só se justifica se você souber que o sinal vai abrir rapidamente.

Outra coisa que "mata" a embreagem é o (mau) hábito de usá-la para dar a famosa "queimada" para fazer a rotação do motor subir levemente, o que pode até ser necessário em algumas situações (sair em uma rampa muito íngreme ou passar por um obstáculo de maneira suave, evitando trancos na transmissão). Porém, o melhor mesmo é usar a embreagem o mínimo e aprender a dosar o acelerador de modo correto.

Calibrando o pneu (Foto: G1)
3) Pneus murchos 

Tudo de ruim pode acontecer com pneus murchos: furam mais facilmente e, se um buraco for muito malvado, a carcaça pode ficar comprometida, se rompendo e obrigando você à crueldade que é ter que jogar fora um pneu com cara de novo, mas que não presta mais. 


Outro dano que pneus com pressão abaixo da indicada acarretam diz respeito às rodas, que ficam mais vulneráveis a amassados ou, pior, quebras. Em pneus sem câmara a roda tem papel crítico, pois, se entortar e/ou amassar, facilitará a perda do ar. Assim, sempre que for sair com a moto dê uma passada de olhos nos pneus e respeite a calibragem recomendada pelo fabricante, verificando-a no mínimo uma vez por semana.

Amortecedores tem de ser vistoriados e, quando 
preciso, trocados
4) Amortecedor 'eterno'

Alguns motociclistas acham que o amortecedor é eterno e jamais cogitam a troca. Eles vão se acostumando à perda da eficiência deste importante componente.Na verdade, não importa se você anda devagar ou rápido ou se as ruas que você frequenta são bem pavimentadas ou não. Mais cedo ou mais tarde, será necessário trocar o amortecedor. Ou trocá-los, no caso de motos com um par de amortecedores na traseira.

Como o próprio nome diz, a função deles é amortecer: quando ficam velhos e perdem tal capacidade, causam em casos extremos trincas e até rupturas no chassi da moto, algo que definitivamente não é desejável. 
Na suspensão dianteira há necessidade de substituição do óleo e das molas internas. Quando? O modo mais fácil de verificar se a frente de sua moto está "cansada" é em frenagens mais fortes, pois nesta situação não deve nunca ocorrer o perigoso "fim de curso", ou seja, a suspensão perder a função, pois chegou ao batente inferior.

5) Desligar o motor na descida

É o famoso barato que sai caro: na ânsia de economizar combustível, muitos simplesmente desligam o motor e percorrem longos trechos em descida. Por que não pode? Porque o motor para de funcionar, mas a transmissão, não. As engrenagens internas do câmbio continuam trabalhando, acionadas pela corrente, e a lubrificação interna nessa condição não conta com a necessária (em alguns modelos) pressão da bomba de óleo, pois... o motor está desligado.

Outra variedade desse pão-durismo de graves consequências é deixar a moto deslizar estrada abaixo com a embreagem acionada e o motor em marcha-lenta. Nesse caso a bomba de óleo está funcionando, mas com pressão mínima, o que dá quase na mesma do que se o motor estivesse apagado 100%. E, além disso, neste caso, a embreagem acionada por longo período prejudica, como visto lá no alto, partes do sistema, principalmente a bucha da campana (em motos que a possuem).


Corrente de moto com a tensão correta (Foto: G1)
 6) Corrente frouxa e ressecada

A vida útil de uma corrente e seus parceiros, a coroa e o pinhão (conjunto chamado de transmissão secundária), depende fortemente do quanto você vai lubrificá-la.

Não são componentes eternos, mas. especialmente a corrente, podem "viver" muito mais caso recebam frequentemente um spray lubrificante adequado a este fim. 
É um tipo de óleo que tem como característica aderir à superfície e não ser arremessado rumo à sua calça nova ou, pior, à de sua passageira pela força centrífuga, quando a moto entra em movimento.

E o planeta diz obrigado também, já que o lubrificante específico para correntes de transmissão usado no lugar do mais popular óleo queimado de motor é ecologicamente mais correto. Outra ação que aumenta a vida útil da transmissão secundária é manter a corrente na tensão correta, nem muito esticada, nem muito frouxa.


7) Caixa de direção folgada


Sensibilidade é preciso, mas não muita, para notar que a caixa de direção afrouxou. O mais evidente sintoma são barulhos vindos da região abaixo do guidão, um "toc, toc, toc" que é mais fácil de perceber em ruas esburacadas. O que fazer? Aperto já. Sem o devido ajuste, o que seria apenas um pequeno probleminha solucionável por uma simples ação do seu mecânico e ferramenta apropriada se torna um custo mais alto, pois andar com a caixa folgada implicará na avaria dos rolamentos.

E, como saber se os rolamentos já estão ruins? Simples: levante a roda dianteira do chão (coloque a moto no cavalete central ou, caso não haja, peça a alguém para inclinar a moto no cavalete lateral o suficiente para você fazer o teste...) e sinta se não há "calos" ao virar o guidão de um lado para o outro. Fazer isso em chão bem liso não é ideal, mas também funciona. Atenção: tão ruim quanto andar com a caixa de direção solta é andar com ela muito apertada, o que se nota pela dificuldade em girar o guidão. Neste caso, não só o rolamento sofre como a dirigibilidade fica prejudicada.


8) Rotação baixa ou alta demais

Forçar o motor não é, como muitos pensam, apenas "esticar as marchas", usando-o em altas rotações por longos períodos. Tão prejudicial quanto é rodar em rotações muito baixas. Há motociclistas que têm preguiça de reduzir as marchas e deixam o motor cair de rotação exageradamente, um erro que se paga caro, pois isso reduz a durabilidade tanto quanto o oposto, ou seja, a rotação alta demais. O ideal é nunca abusar dos extremos.



Cuidado com a pressão da água ao lavar (Foto: G1)
9) Lavagem com jato de água

Lavar a moto? Sim, mas cuidado com as máquinas que lançam jato de água com pressão. Motores (mas também componentes de suspensão) têm retentores cá e lá, dispositivos nascidos para, como diz o próprio nome, reter seja o que for o caso, óleo ou outro tipo de líquido.

Acontece que eles foram bolados para resistir principalmente à pressão de dentro para fora, e, quando recebem um jato de água na direção oposta, adeus. Outra vítima frequente desses jatos d'água sob pressão são os adesivos, especialmente aqueles das partes plásticas. O segredo, ao lavar a moto usando as "waps" da vida é não exagerar na proximidade do jato e evitar mirar em um só lugar por muito tempo.

Fique atento ao aviso de combustível
baixo 
 10) Gasolina 'batizada'

Miséria custa caro. Escolher qualquer gasolina nestes tempos de "safadeza generalizada" é mais do que arriscado. Nas motos com carburador, o efeito de uma gasolina "batizada" se percebe na hora: a moto falha, perde desempenho e, em caso extremo, deixa de funcionar.

Já nos modelos com injeção eletrônica o problema pode ser mascarado pelo sistema – mas uma dificuldade maior ao ligar o motor e, claro, perda de desempenho aliada a consumo elevado, dá bandeira que o combustível é ruim. E assim como nos automóveis, muitas das motos atuais têm suas bombas instaladas dentro do tanque e dependem de razoável quantidade de gasolina para funcionarem bem, evitando um mortal (para a bomba...) superaquecimento.



Fonte: G1 Auto Esporte - Dicas de Motos com Roberto Agresti

DICAS DE COMO SE PREPARAR PARA UMA VIAGEM DE MOTO

A Moto

Um passo importante é escolher bem a moto de acordo com suas preferências. Existem motos grandes e potentes que seriam capazes de levar qualquer um até o Canadá, desde que não exista durante o caminho nenhuma estrada de areia ou cascalho. Alguns modelos são ótimos tanto em estradas de terra bastante irregulares quanto em asfaltos lisos. Procure pesquisar o melhor tipo de moto de acordo com o que você espera de suas aventuras.

O que levar?
Quando se viaja de carro, é fácil encontrar em qualquer beira de estrada um mecânico para “quebrar um galho” caso ocorra algum problema. Em viagens com motocicleta é diferente. É muito difícil encontrar alguém que saiba um pouco de mecânica e manutenção de motos, principalmente em modelos importados. Por esse motivo, é necessário que o motociclista saia para a estrada com um kit básico de sobrevivência, principalmente em viagens longas.

É extremamente difícil conseguir compor todos os itens de manutenção e reposição portanto, coloque na sua bagagem os itens que você puder comprar e os que considerar de maior importância.



Peças
Cabos do acelerador, freios, embreagem.
Fusíveis, lâmpadas para o farol, lanterna e setas.
Câmaras de ar sobressalentes (importante pois o reparador de câmara danifica as câmaras de ar).
Velas de ignição. Corrente usada.
Antes de partir
É preciso tomar alguns cuidados para garantir que a moto esteja em perfeitas condições de uso. Para fazer um passeio seguro e não ter nenhum susto enquanto estiver dirigindo, faça um check list e verifique se está em dia com os itens de segurança, como a lubrificação da corrente, o nível de óleo e as luzes, além de calibrar os pneus frios. Não se esqueça de levar os elementos de primeira necessidade como o kit de ferramentas, a silver tape e o reparador de pneus. Por fim, cheque o prazo de validade do capacete, que não deve ser nem apertado e nem folgado demais, além de manter a viseira sempre limpa, podendo aplicar um antiembaçante para impedir o acúmulo de água da chuva.


Utensílios
Elástico extra para bagagem, canivete ou faca, rolo de fita isolante.
Um pequeno pedaço de fio e um de arame fino. Lanterna pequena.
Um pequeno conjunto de parafusos, arruelas e porcas.
Roupa impermeável (importante).
Pequeno frasco tipo dosador com óleo de motor para lubrificar a corrente.

Itens indispensáveis
Depois de conferir que a moto está pronta para rodar, lembre-se de levar alguns itens que tornarão a viagem mais segura e prazerosa, como máquina fotográfica, para registrar os melhores momentos, repelente, medicamentos e água. Também leve uma mochila compacta e não se esqueça dos produtos de higiene pessoal e de levar roupas quentes.

Para acampar
Sacos de dormir, barraca, sabão, escova, toalha, desodorante, repelente, cantil, marmitas, facão, etc…

A armadura
Jaqueta e botas de motociclista, luvas de couro sem forro (absorvem o suor e mantêm as mãos frias)
Calça de couro (caríssimas) ou calça jeans velha, (depois de um dia inteiro de viagem sua calça nova pode desmanchar).
Capacete fechado. O capacete aberto é mais charmoso mas é inviável devido à chuva, os insetos, a poeira, as pedras e as aves.
Caneleiras, se for viajar por terrenos arenosos, com cascalho ou britas.

Não leve
Mochilas nas costas, pois elas causam cansaço e “caem” nas curvas.
Excesso de bagagem ou excesso de peso.

Cuidados
Procure não desrespeitar a velocidade limite pois um tombo longe de casa pode estragar sua viagem. Cuidado com o garupa: procure levar na garupa pessoas preparadas pois ele vai sofrer um cansaço físico maior que você. Evite viajar durante a noite.


 Se o pneu furar?
Uma das dúvidas mais freqüentes é o que fazer se o pneu furar. Existem alguns recursos no mercado e algumas precauções que devem ser tomadas. Recomendamos antes de 
mais nada, nunca pegar a estrada com pneus carecas ou em mau estado de conservação pois sua viagem pode acabar mal.
Para pneus com câmara de ar existem alguns produtos no mercado e são facilmente encontrados em lojas de acessórios para moto,
são spray de ar comprimido que juntamente com uma solução especial enchem e vedam o furo. Quase sempre funcionam mas são inúteis se o furo for grande ou na lateral do pneu. A desvantagem é que a solução fica na câmara e dificulta a colagem ou remendo do furo. O único recurso é trocar a câmara. Existem outros produtos que são colocados antes do pneu furar mas sua eficiência é duvidosa.
Você pode optar por levar um kit de reparo contendo espátulas, cola, bomba e lixas. Lembre-se que para fazer o reparo de um pneu é necessário um pouco de técnica pois do contrário você pode destruir sua câmara.Para pneus sem câmara de ar as mesmas recomendações do pneu com

câmara só que o kit de reparo é diferente pois contém as buchinhas para colocar no furo.
A melhor dica para sanar o problema de um pneu furado, é viajar em grupo (pelo menos duas motos), assim fica fácil resolver qualquer imprevisto.






Manutenção durante a viagem 
Durante viagens longas sua moto vai precisar de manutenção pois o desgaste das peças e engrenagens é maior. É necessário verificar a cada 500 Km o nível do óleo do motor, a lubrificação e a tenção da corrente. Sempre que parar para abastecer verifique se os pneus estão vazios. Cuidado com a disposição da bagagem e a tenção das amarras, pois elas podem se soltar durante a viagem.
Demais problemas podem ser sanados com as peças sobressalentes citadas no item o que levar.

Previna-se de chuvas
Para evitar que sua viagem seja interrompida por chuva ou frente fria, consulte sempre a previsão do tempo e veja as possibilidades de chover por onde você vai passar. Os serviços meteorológicos têm melhorado muito no Brasil.
Veículos molhados vindo na direção contrária são os melhores indícios de chuva à frente, o conjunto de calça e jaqueta impermeáveis deve estar sempre à mão e lembre-se de que na chuva a atenção deve ser redobrada pois o capacete fica muito embaçado dificultando a visualização. Se o seu alforge ou bauleto não for impermeável, coloque a bagagem dentro de sacos plásticos.

Para não se perder
Sempre viaje com mapas e planeje antecipadamente sua viagem. No Brasil são freqüentes as interrupções de trechos de estrada por motivos de recapeamento ou queda de barreira, neste caso, os mapas são úteis para se traçar um novo caminho. Tomar informações com sitiantes ou frentistas de postos quase sempre funciona mas os mapas são mais confiáveis.


Companhia
Procure não viajar sozinho pois alguns imprevistos do tipo queda, pneu furado e outros mais graves, do tipo assalto ou problemas na máquina são facilmente sanados se você viaja em grupo. Pelo menos duas motos é o ideal, sem contar que a viagem é muito mais divertida se feita em grupo.
Se uma moto normalmente com garupa seguir você por algum tempo na estrada e não te ultrapassar, pare em uma cidade ou posto rodoviário, pode ser uma tentativa de assalto.
Em caso de queda ou pane do motor, não deixe a moto na estrada, peça ajuda. Tente colocá-la em uma caminhonete ou caminhão. Não deixe sua namorada na estrada enquanto você vai pedir ajuda, é melhor o contrário, tente achar um carro com família e peça para levar sua namorada até a cidade mais próxima. Leve seu aparelho de telefone celular – procure saber se a operadora tem cobertura de área por onde você for passar.

Somos uma fraternidade…
Tente sempre que puder, ajudar outros motociclistas que estejam com problemas na estrada pois você poderá estar na mesma situação que ele e vai rezar para algum parar. Ajude a manter esse vínculo de irmandade e confiança, pois é ele que garante a diversão nos encontros de moto realizados em todo o Brasil.

DICAS PARA VIAJAR COM SEGURANÇA EM GRUPO

Quem viaja em grupo sabe da dificuldade de comunicação entre os integrantes do comboio de motos, devido ao capacete, barulho e distância entre uma moto e outra.

Portanto foi criada uma linguagem que cumprisse essa função de comunicação.
Quando se anda em grupo é muito gostoso, porém não é muito fácil. Pensando nisso motociclistas desenvolvem técnicas de sinalização para facilitar as viagens.

O mais importante de tudo é cada um cuidar de quem está atrás. O uso do espelho retrovisor é fundamental SEMPRE.

Fazendo isso você verá os sinais de pisca, e controlará a distância do motociclista que vem atrás. Se a moto de trás ficar com muita distância, convém você também reduzir para que o da frente faça o mesmo e o grupo permaneça unido.
É evidente que se for um caso isolado de "roda-presa" este deverá acompanhar a velocidade média do grupo, e não vice-versa. Salientamos que "roda-presa" não é moto que não desenvolve e sim o motociclista.

Abaixo alguns dos principais SINAIS UNIVERSAIS para comunicação entre motociclistas, utilizados principalmente pelo líder do grupo, mas que todos os integrantes do grupo devem conhecer:



O sinal deve ser preferencialmente feito com a mão esquerda - que é a mais "livre" durante a pilotagem.

1 - Apontar com o pé esquerdo ou direito para o asfalto:

Buraco, óleo ou outro tipo de obstáculo, do lado que foi indicado. Reduza a velocidade e procure desviar (quando possível).

Atenção: deverá ser sinalizado apenas do lado da fila que tem o buraco, para evitar que a moto de trás se confunda.
Se o buraco está na esquerda, todos da fila da esquerda devem sinalizar. Os da direita ignoram, pois podem confundir.
Se o buraco está no meio, as duas filas devem sinalizar. Caso o buraco seja do lado direito, cabe apenas à fila da direita sinalizar.

2 - A mão e o braço esticado sobem e descem sucessivamente:

Perigo, atenção. Reduzir a velocidade.

3- Mão e braço balançando para TRÁS e para frente, como um remo:

O grupo está muito disperso, os mais atrás devem acelerar para se aproximar um pouco mais.

4 - Braço esquerdo apontado para a esquerda:

Atenção: reduzir para entrar à esquerda - o piloto deve sinalizar com o braço e acionar o pisca esquerdo em seguida.

5 - Braço direito apontando para a direita: 

Deve-se segurar a embreagem para que a motocicleta nao acione o freio-motor.
Atenção:  reduzir para entrar à direita.

6 - Mão esquerda apontando para cima e realizando círculos no ar:

Atenção o grupo deve retornar.
Quando o grupo está parado, também pode significar acionar os motores para a partida.

7 - Mão esquerda apontada para cima e espalmada

Atenção, situação de emergência à frente, exigindo cautela e redução de velocidade imediata.

8 - Com o braço para cima, indicar o "numero 1" com a mão:

Todos deverão assumir a formação de fila indiana única.

9 - Com o braço para cima, indicar o "número 2" com a mão:

Voltar à formação normal.

10 - Com o braço esquerdo, indicar de modo pendular balançando para cima e para baixo:

Lombada, depressão ou radar à frente. Reduzir velocidade.

11 - Com o braço esquerdo para baixo, fazendo círculos com o dedo indicador:

Polícia à frente. Reduzir velocidade / Atenção.
Atenção: Não faça isso na frente da polícia.

12 - Apontar para o tanque de combustível e em seguida simular uma degola de garganta com a mão esquerda:

A moto entrou na reserva de combustível, indicando que aquele piloto necessita parar assim que possível para abastecimento.


Outra dica:
• Quando o grupo parar em posto de combustível, parar as motos na bomba a 45º, de frente para a mesma. Com isso ganhamos espaço e tempo, pois conseguiremos abastecer de três a quatro motos sem manobras.